“…O laser de Er:YAG atua promovendo a ablação eficaz do tecido cariado (Aoki et al, 1998), e remove-o por meio de micro explosões, podendo ser utilizado para remoção de lesões de cárie em dentes permanentes (Aoki et al, 1998;Dommisch et al, 2008;Hamidi, 2015) e decíduos (Keller, Hibst, 1997;Evans et al, 2000;Kato et al, 2003;Liu et al, 2006;Jacobson;Asgari, 2008;Kornblit et al, 2008;Tanboga et al, 2011;Valério et al, 2015;Polizeli et al, 2016), eliminando o desconforto promovido pela vibração, ruídos e pressão resultantes do uso de aparelhos rotatórios convencionais durante a remoção das lesões de cárie Hibst, 1997;Cozean et al, 1997;Evans et al, 1998;Bohari et al, 2012), especialmente no atendimento odontológico de crianças, as quais relacionam esse medo com experiências subjetivas de dor e trauma e não com a patologia dental propriamente dita (Townend et al, 2000;Montedori et al, 2016;Soares et al, 2016). O tratamento com laser Er:YAG não afeta os pesos percentuais médios de Ca, K, Mg, Na, e P presentes nos dentes decíduos, sendo considerado seguro para preparação da cavidade nesses dentes (Guler et al, 2014), bem como as restaurações realizadas em cavidades tratadas com Laser de Er:YAG demonstraram uma performance clínica aceitável de acordo com os critérios USPHS (Valério et al, 2015) A aquisição e constância de atitudes negativas diante do tratamento odontológico é um processo que muitas vezes tem início na infância (Abreu et al, 2011), e pode persistir na adolescência, levando o indivíduo a apresentar um comportamento inadequado até a idade adulta, evitando o tratamento odontológico (Chapman;Kirby-Tumer, 1999).…”