“…O prognóstico deve ser informado para dar tempo para a família se preparar e dizer adeus a seu ente querido. Uma comunicação empática, efetiva e afetiva com as famílias de pacientes em situação de terminalidade pressupõe também que os médicos tenham tempo e disponibilidade para conversar com os familiares sempre que estes demandarem atenção ou apresentarem dúvidas, e que tenham boa capacidade de escuta (SOARES, 2007;SCHAEFER & BLOCK, 2009;NELSON et al, 2010;SANTOS & BASSITT, 2011;SLEEMAN & COLLIS, 2013 O cuidado e o amparo fornecidos pelos médicos-assistentes em nossa pesquisa foram fundamentais para que os familiares entrevistados pudessem se preparar para a morte de seu familiar, mesmo sendo uma experiência penosa, dolorosa e adversa. Entretanto, encontramos também a percepção de que a comunicação foi deficitária, pela falta de clareza, de objetividade e de preparo emocional dos médicos.…”