“…O caso é apenas um entre vários onde nota-se o amplo uso dos veículos de comunicação e da retórica virulenta de Lacerda para a destruição de desafetos e opositores políticos, entre os quais somam-se eventos vinculados ao suicídio de Getúlio Vargas, a tentativa de barrar a posse de Juscelino Kubitschek, a renúncia de Jânio Quadros, a tentativa de barrar a posse de João Goulart e o golpe civil-militar de 1964 (BENEVIDES, 1981;DULLES, 1992;2000;MENDONÇA, 2002;LACERDA, 1978). Desses episódios emerge a alcunha "Demolidor de Presidentes" e suas variações: "demolidor de governos", "destruidor de conseitos [sic]", "aniquilador de homens públicos" (DUARTE, 1963); "destruidor de governos" (DIÁRIO DO PARANÁ, 1965); "derrubador de presidentes" (PEREZ, 2007); e ""tombeur de présidents" (MENDONÇA, 2002).…”