Casos Notificados De Malária Em Um Hospital De Ensino Do Oeste Do Paraná No Primeiro Semestre De 2019

Abstract

Introdução: A malária consiste em uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, podendo ter evolução rápida, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pelo vetor fêmea do mosquito Anopheles. No Brasil encontramos P. vivax, P. falciparum e P. malarie. As manifestações clínicas caracterizam-se, principalmente, por febre elevada, sudorese, calafrios, cefaleia e dores no corpo. Apesar de ser endêmica da região amazônica, a letalidade da malária fora desta região é cerca de 80 vezes maior devido ao atraso, tanto do diagnóstico quanto do início da terapêutica. Objetivos: Relatar o perfil epidemiológico de pacientes com suspeita de malária. Metodologia: Estudo descritivo, observacional e transversal. Resultados: Foram atendidos no HUOP 13 casos suspeitos de pacientes com malária, sendo que 69,23% (9) eram do sexo masculino e 61,53% (8) eram brancos. A média geral de idade observada foi de 50,15 anos. Sinais e sintomas como febre e mialgia foram relatados em apenas um caso, após viagem à região endêmica. Os casos suspeitos foram encaminhados à Vigilância Epidemiológica do município por ser um agravo passível de notificação compulsória. Os métodos de diagnóstico laboratorial utilizados foram a gota espessa (GE) e o teste rápido – imunocromatográfico (TR). Das suspeitas de malária, 46,15% (6) foram confirmadas com características morfológicas de P. vivax em todos dos casos. O tratamento foi relatado em apenas dois casos, ambos utilizaram a Primaquina 5 mg associado a Cloroquina, de diferentes formas. Conclusões: Observou-se uma maior incidência da espécie P. vivax, caracterizado pelo quadro febril e mialgia, predominante em pacientes do sexo masculino. Tanto os sintomas, como detalhes em relação a terapêutica não foram relatados no prontuário do paciente na maioria dos casos. Apesar do quadro de atendimento emergencial, especialmente longe de áreas endêmicas, o quadro febril inespecífico da malária pode ser confundido com outras doenças e, assim, conduzir ao diagnóstico e tratamento tardios, complicações graves e a morte.

Explorando a Biodiversidade E Desafios Epidemiológicos No Nordeste Brasileiro

“…As espécies do gênero Mimosa são bastante utilizadas como plantas ornamentais, sombreamento urbano e fins medicinais (LEWIS et al, 2005;NASCIMENTO et al, 2012), além da recuperação de áreas degradadas. Segundo estudo de Carvalho (2007) & MOITINHO, 2001;CORDEIRO at al., 2002;MACHADO at al., 2003;WANDERLEY at al., 2006;RENAULT at al., 2007;OLIVEIRA-FILHO & PARISE at al., 2011;HERMES at al., 2013;MACIEL at al., 2013;LAPOUBLE at al., 2015;SOUSA at al., 2015;FREITAS at al., 2019;GUEDES at al., 2022;SILVA JUNIOR at al., 2022).…”

Perfil Epidemiologico Da Distribuição Da Malária No Estado Do Piauí No Período De 2017 a 2021

“…(2022) seu território, possui uma ampla área endêmica para casos de Malária, sendo que a maioria dos casos estão concentrados em estados como Maranhão, Amazônia, Pará, Roraima, Acre e entre outros. O Piauí, desde 1986, é & MOITINHO, 2001;CORDEIRO at al., 2002;MACHADO at al., 2003;WANDERLEY at al., 2006;RENAULT at al., 2007;OLIVEIRA-FILHO & PARISE at al., 2011;HERMES at al., 2013;MACIEL at al., 2013;LAPOUBLE at al., 2015;SOUSA at al., 2015;FREITAS at al., 2019;GUEDES at al., 2022;SILVA JUNIOR at al., 2022). (1989)(1990)(1991)(1992)(1993)(1994)(1995)(1996)(1997)(1998)(1999).…”

Estudo Epidemiológico Da Malária De Casos No Estado Da Bahia, No Período De 2016 a 2020

“…A malária é também conhecida como maleita, impaludismo, paludismo e febre terçã ou quartã (GONÇALVES et al, 2020). A transmissão dessa doença ocorrer com o repasto sanguíneo do mosquito fêmea infectada no ser humano, podendo ser repassada também através da transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas/agulhas contaminadas, acidentes laboratoriais e malária congênita (FREITAS et al, 2019). Os sinais e sintomas da malária incluem: febre associado a cefaleias; podendo haver sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos e diarreia), icterícia e colúria (MENEZES, 2020).…”

“…Na região do Nordeste foi registrado 353 casos do Plasmodium vivax e 104 casos do Plasmodium falciparum(GONÇALVES et al, 2020). Em 2018, no Estado do Paraná, dos 43 casos de malária, ocorreu maior prevalência da espécie de P. vivax(FREITAS et al, 2019). Resultados parasitológico das espécies Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax.…”