Introdução: A malária consiste em uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, podendo ter evolução rápida, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pelo vetor fêmea do mosquito Anopheles. No Brasil encontramos P. vivax, P. falciparum e P. malarie. As manifestações clínicas caracterizam-se, principalmente, por febre elevada, sudorese, calafrios, cefaleia e dores no corpo. Apesar de ser endêmica da região amazônica, a letalidade da malária fora desta região é cerca de 80 vezes maior devido ao atraso, tanto do diagnóstico quanto do início da terapêutica. Objetivos: Relatar o perfil epidemiológico de pacientes com suspeita de malária. Metodologia: Estudo descritivo, observacional e transversal. Resultados: Foram atendidos no HUOP 13 casos suspeitos de pacientes com malária, sendo que 69,23% (9) eram do sexo masculino e 61,53% (8) eram brancos. A média geral de idade observada foi de 50,15 anos. Sinais e sintomas como febre e mialgia foram relatados em apenas um caso, após viagem à região endêmica. Os casos suspeitos foram encaminhados à Vigilância Epidemiológica do município por ser um agravo passível de notificação compulsória. Os métodos de diagnóstico laboratorial utilizados foram a gota espessa (GE) e o teste rápido – imunocromatográfico (TR). Das suspeitas de malária, 46,15% (6) foram confirmadas com características morfológicas de P. vivax em todos dos casos. O tratamento foi relatado em apenas dois casos, ambos utilizaram a Primaquina 5 mg associado a Cloroquina, de diferentes formas. Conclusões: Observou-se uma maior incidência da espécie P. vivax, caracterizado pelo quadro febril e mialgia, predominante em pacientes do sexo masculino. Tanto os sintomas, como detalhes em relação a terapêutica não foram relatados no prontuário do paciente na maioria dos casos. Apesar do quadro de atendimento emergencial, especialmente longe de áreas endêmicas, o quadro febril inespecífico da malária pode ser confundido com outras doenças e, assim, conduzir ao diagnóstico e tratamento tardios, complicações graves e a morte.

Com a puberdade e as alterações das características sexuais vêm a fertilidade e a sexarca, sendo que muitos jovens, por negligência ou desinformação, colocam-se em situações de risco como as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a gravidez na adolescência, resultados estes de uma relação sexual desprotegida. Dito isto, a gravidez posteriormente altera todo o plano de vida da adolescente, prejudicando sua formação profissional e inserção no mercado de trabalho. Assim, é necessária a prevenção da gestação na adolescência a partir da correta orientação e instrução da população adolescente, podendo lançar mão de meios simples e de baixo custo, como a aplicação de dinâmicas de grupo em populações específicas, por exemplo, em alunos dos ensinos fundamental e médio. Com esse intuito, aplicou-se a dinâmica de grupo “Gravidez é problema?”, por dois médicos pediatras a um grupo alvo de 21 alunos dos ensinos fundamental e médio.

RESUMONo dia 19 de setembro de 2019, realizou-se a I Feira de Profissões da UNIOESTE, e nela, a Liga Médico-Acadêmica de Pediatria (LIPED) aplicou um questionário a 99 alunos do 9º ano do ensino fundamental e ensino médio, visando conhecer o perfil sociodemográfico dos participantes, bem como seu interesse no ingresso ao ensino superior. Assim, a pesquisa mostrou um predomínio de indivíduos do sexo feminino, de cor branca, com renda familiar entre 1 e 5 salários-mínimos, interessados em cursar medicina e em uma universidade pública.