“…A metáfora das organizações como seres sociais confere a estas características humanas, pois as mesmas proferem discursos (Halliday, 1987;Hardy, Palmer, & Phillips, 2000;Mumby & Stohl, 1991), têm identidades Schultz & Maguire, 2013), reputação (Dowling, 2001;Schultz, Mouritsen, & Gabrielsen, 2001), expressividade (Schultz, Hatch, & Larsen, 2000), são celebridades (Rindova, Pollock, & Mathew, 2006), e, ainda, constroem uma autoimagem cidadã, ética, excelente, provedora da juventude eterna e de comunidade, entre outras, repassando-as ao seu público interno e à sociedade em geral como forma de responder tanto à fragilidade dos vínculos sociais quanto à crise de identidade que marcam o contexto contemporâneo, ainda que isso não seja possível (Freitas, 2000). Existem argumentos de que organizações não podem ser morais, pois ser moral é exclusivo das pessoas (Macoby, 2005), no entanto, às corporações tem sido atribuída a qualidade de uma persona (McMillan, 1987) que se expressa visual e discursivamente, sendo possível perceber suas condutas como morais ou não.…”