“…Um estudo que analisou o cenário da sífilis no Brasil de 2015 a 2019 demostrou que os números de casos de sífilis congênita no país tiveram um aumento progressivo, com uma média de aumento de 5,71% ao ano, corroborando com os achados do presente estudo de que o Brasil está se afastando da meta definida pela OPAS. 10 A assistência pré-natal ineficaz pode ser uma das razões para aumento da taxa de incidência de sífilis congênita no Brasil, um estudo que avaliou o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil de 2007 até 2016 encontrou que o pré-natal havia sido realizado em torno de 80% dos casos de sífilis congênita, mas que apenas 40% dessas gestantes foram diagnosticadas nesse período, sendo que as regiões Sul e Nordeste apresentaram a maior e a menor porcentagem de diagnósticos com 60% e 38%, respectivamente. Ainda, esse mesmo estudo também demonstrou que o tratamento da sífilis materna no Brasil teve valores muito baixos, sendo os valores encontrados para tratamento adequado e inadequado de 4% e 53,8%, respectivamente.…”