2022
DOI: 10.5216/ac.v7i2.70121
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Cenas pretas e restaurações do encantamento do mundo

Abstract: Este artigo representa um esforço de valorização das estéticas negras no contexto da criação em dança. O interesse se encontra relacionado com as críticas ao racismo desenvolvidas no trabalho coreográfico de Tiago Oliveira, coreógrafo negro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Para tanto, organiza-se uma discussão sobre a situação colonial como fenômeno estruturante de um modelo de desenvolvimento baseado na lógica da exploração e da violência. Além disso, defende-se a ideia das cenas negras como políticas de … Show more

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“…O que, segundo as disposições do professor e filósofo Eduardo Oliveira, no artigo "Filosofia do encantamento" (2003), do ponto de vista cultural, configuraria uma perda do Encantamento, pois a subtração ou exclusão dos princípios essenciais de culturas significaria a perda da oportunidade de entender os significados mágicos que integram os mistérios e significados que se desconhecem sobre o ser humano. Significaria abdicar das possibilidades de (re)criação, ressignificação do ente e sua existência(Oliveira, 2003), numa espécie de poiésis que não se escreve, mas que se vivencia e se ressignifica per se, pois é desse encantamento que se promove a Filosofia Africana que integra a sabedoria de todas as coisas não, necessariamente como um sentimento que se pensa antes, de acordo com as premissas literárias. A poesia para as culturas africanas, e também para as indígenas, estaria nas relações empreendidas espontaneamente entre o homem e a natureza, nas quais se articulam cultura e saber como saber em construção: O Olhar encantado não cria o mundo das coisas.…”
unclassified
“…O que, segundo as disposições do professor e filósofo Eduardo Oliveira, no artigo "Filosofia do encantamento" (2003), do ponto de vista cultural, configuraria uma perda do Encantamento, pois a subtração ou exclusão dos princípios essenciais de culturas significaria a perda da oportunidade de entender os significados mágicos que integram os mistérios e significados que se desconhecem sobre o ser humano. Significaria abdicar das possibilidades de (re)criação, ressignificação do ente e sua existência(Oliveira, 2003), numa espécie de poiésis que não se escreve, mas que se vivencia e se ressignifica per se, pois é desse encantamento que se promove a Filosofia Africana que integra a sabedoria de todas as coisas não, necessariamente como um sentimento que se pensa antes, de acordo com as premissas literárias. A poesia para as culturas africanas, e também para as indígenas, estaria nas relações empreendidas espontaneamente entre o homem e a natureza, nas quais se articulam cultura e saber como saber em construção: O Olhar encantado não cria o mundo das coisas.…”
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