Characteristics and outcomes of hospitalized patients with cardiovascular complications of COVID-19

Abstract

Introduction: To address cardiovascular (CV) complications and their relationship to clinical outcomes in hospitalized patients with COVID-19. Methods: A total of 196 hospitalized patients with COVID-19 were enrolled in this retrospective single-center cohort study from September 10, 2020, to December 10, 2020, with a median age of 65 years (IQR, 52-77). Follow-up continued for 3 months after hospital discharge. Results: CV complication was observed in 54 (27.6%) patients, with arrhythmia being the most prevalent (14.8%) followed by myocarditis, acute coronary syndromes, ST-elevation myocardial infarction, cerebrovascular accident, and deep vein thrombosis in 15 (7.7%), 12 (6.1%), 10(5.1%), 8 (4.1%), and 4 (2%) patients, respectively. The proportion of patients with elevated high-sensitivity troponin I, N-terminal pro-B-type natriuretic peptide, left ventricular diastolic dysfunction, and heart failure with preserved ejection fraction was greater in the CV complication group. Severe forms of COVID-19 comprised nearly two-thirds (64.3%) of our study population and constituted a significantly higher share of the CV complication group members (75.9%vs 59.9%; P=0.036). Intensive care unit admission (64.8% vs 44.4%; P=0.011) and stay (5.5days vs 0 day; P=0.032) were notably higher in patients with CV complications. Among 196patients, 50 died during hospitalization and 10 died after discharge, yielding all-cause mortality of 30.8%. However, there were no between-group differences concerning mortality. Age, heart failure, cancer/autoimmune disease, disease severity, interferon beta-1a, and arrhythmia were the independent predictors of all-cause mortality during and after hospitalization. Conclusion: CV complications occurred widely among COVID-19 patients. Moreover,arrhythmia, as the most common complication, was associated with increased mortality.

Fatores associados ao desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio em pacientes com COVID-19

“…Os resultados do presente estudo apontaram os principais fatores que estão associados à ocorrência de IAM em pacientes positivos para COVID-19, são eles: a idade avançada dos indivíduos, pacientes com alta comorbidades e ser do sexo masculino (Choudry et al, 2020;Hamadeh et al, 2020;Salinas et al, 2021;Alaarag et a., 2020;Jalali et al, 2021;Kite et al, 2021;Matsushita et al, 2021). Nas alterações de exames clínicos e laboratoriais os mais comuns são a elevação do segmento ST no eletrocardiograma, aumento dos níveis de troponina, do D-dímero e da proteína C reativa sérica.…”

“…Nas alterações de exames clínicos e laboratoriais os mais comuns são a elevação do segmento ST no eletrocardiograma, aumento dos níveis de troponina, do D-dímero e da proteína C reativa sérica. A associação entre esses fatores representa uma maior gravidade desse pacientes com maior taxa de mortalidade (Hamadeh et al, 2020;Alaarag et al, 2020;Jalali et al, 2021;Kite et al, 2021;Choudry et al, 2020).…”

“…Nesta revisão, observou-se na maioria dos estudos clínicos analisados a presença de um público compostos por indivíduos de faixa etária avançada acima de 65 anos e com comorbidades (Matsushita et al, 2021;Choudry et al, 2020;Hamadeh et al, 2020;Salinas et al, 2021;Alaarag et al, 2020;Jalali et al, 2021;Kite et al, 2021;Alaarag et al, 2020). O envelhecimento é um fator que aumenta a vulnerabilidade do indivíduo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, uma vez que o aumento na idade acarreta naturalmente em um maior período de exposição a fatores de risco (Galvão & Rodrigues, 2021).…”

“…O envelhecimento é um fator que aumenta a vulnerabilidade do indivíduo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, uma vez que o aumento na idade acarreta naturalmente em um maior período de exposição a fatores de risco (Galvão & Rodrigues, 2021). Verificou-se a associação entre idade avançada e ocorrência de IAM em pacientes infectados por COVID-19 em diversos estudos clínicos (Choudry et al, 2020;Hamadeh et al, 2020;Salinas et al, 2021;Alaarag et al, 2020;Jalali et al, 2021;Kite et al, 2021;Kiris et al, 2020;Matsushita et al, 2021). Nesse contexto, as associações encontradas evidenciam a necessidade de um planejamento específico para a atenção às parcelas mais envelhecidas da população.…”

“…Ser do sexo masculino foi outro fator marcante nos estudos analisados, em um contexto histórico a sociedade vê o homem como um ser forte e invulnerável, isso contribui para que o sexo masculino procure menos os serviços de saúde ou quando o buscam já se encontram em condições mais graves da doença, soma-se a isso, a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de unidades especificamente voltadas para a saúde do homem em horários compatíveis (Choudry et al, 2020;Hamadeh et al, 2020;Salinas et al, 2021;Alaarag et al, 2020;Jalali et al, 2021;Kite et al, 2021;Kiris et al, 2020;Matsushita et al, 2021). Ratificando o resultado encontrado uma revisão sistemática com metanálise de 09 estudos apontou em seus resultados que o sexo masculino teve uma porcentagem maior na distribuição de gênero dos pacientes com COVID-19 que correspondeu a 60% de sua amostra (Li L-Q et al, 2020).…”