Como citar este artigo: Vieira CPB, Furtado AS, Almeida PCD, Luz MHBA, Pereira AFM. Prevalência e caracterização de feridas crônicas em idosos assistidos na atenção básica. Rev baiana enferm. 2017;31(3):e17397.Objetivo: analisar a prevalência e a caracterização de feridas crônicas em idosos assistidos na atenção básica e descrever as características sociodemográficas e clínicas desses idosos. Método: pesquisa transversal com 339 idosos, realizada entre janeiro e maio de 2016. Resultados: 55,8% tinham de 60 a 70 anos, 67,3% eram mulheres, sem escolaridade (44%), casadas (51,9%) e com uma ou mais doenças (91,7%). A prevalência foi de 8% (IC 95% 5,0-10,9), sendo 5% lesões por pressão e 2,9% úlceras vasculogênicas. Verificou-se associação da ocorrência de ferida crônica com escolaridade (p=0,03) e escore do Mini-Exame do Estado Mental (p=0,000) e diferença estatística na média da idade entre os idosos com lesões e os que não apresentavam lesão (p=0,000). Conclusão: houve baixa prevalência de feridas crônicas na população estudada. A região sacral foi a mais atingida e 48,2% das lesões apresentavam tecido de granulação e tinham média de tempo de existência de três anos.