1992
DOI: 10.1525/rh.1992.10.3.245
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Cicerone, De oratore: la doppia funzione dell'ethos dell'oratore

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“…Para Lucia Calboli Montefusco, a principal intervenção ciceroniana foi precisamente atrelar a eficácia do discurso ao comportamento do orador não somente no momento em que se apresenta diante de uma audiência, de modo a fisgar seu affectus, mas também em sua vida pregressa, sendo essa a forma privilegiada de suscitar a benevolência (Montefusco, 1992). Nota-se, aqui, uma concentração da autoridade nas capacidades de enaltecimento ou vitupério do ethos, o que deixa ainda mais afastado do núcleo da retórica o poder do logos manifestado pela via do entimema 24 (Cícero, 2009, p. 227).…”
Section: A Autoridade Do Ethosunclassified
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“…Para Lucia Calboli Montefusco, a principal intervenção ciceroniana foi precisamente atrelar a eficácia do discurso ao comportamento do orador não somente no momento em que se apresenta diante de uma audiência, de modo a fisgar seu affectus, mas também em sua vida pregressa, sendo essa a forma privilegiada de suscitar a benevolência (Montefusco, 1992). Nota-se, aqui, uma concentração da autoridade nas capacidades de enaltecimento ou vitupério do ethos, o que deixa ainda mais afastado do núcleo da retórica o poder do logos manifestado pela via do entimema 24 (Cícero, 2009, p. 227).…”
Section: A Autoridade Do Ethosunclassified
“…Eis o motivo de as letras romanas investirem tamanha autoridade na figura do orador: era esperado que seu ethos se vinculasse umbilicalmente ao ethos do cliente, de modo que o engenho e a virtude esgrimidas no processo de defesa fossem proporcionais às qualidades do réu. Além disso, o orador poderia enfatizar determinados aspectos que não eram publicamente associáveis ao cliente, sustentando o valor especial que sua autorrepresentação aportaria à causa (Montefusco, 1992) com a finalidade de ocultar os flagrantes vícios do acusado 25 ; o ethos era, nesse sentido, um instrumento útil para incutir o pathos necessário para que a audiência, como lembrava Aristóteles, considerasse os argumentos sob o prisma do amor ou seu contrário, a ponto de se poder afirmar que ambos formavam uma "única força emotiva" qualificada por Montefusco de "persuasão irracional" (Montefusco, 1992, p. 252), o que, de nosso ponto de vista, enquadra-se bem na definição de uma autoridade por legitimação apriorística.…”
Section: A Autoridade Do Ethosunclassified
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