A pitaya tem ganhado destaque no mercado de frutos exóticos no Brasil, no entanto, diversos fatores limitam a produtividade, dentre eles, a interferência provocada por plantas daninhas. Nesse contexto a identificação da dinâmica populacional das plantas daninhas é a primeira etapa para adoção do manejo integrado, contribuindo para um controle eficiente e sustentável, e pode ser realizado através de levantamento fitossociológico. Objetivou-se por meio deste trabalho identificar e quantificar a composição florística de plantas daninhas em um pomar de pitaya, no primeiro ano de implantação, no município de Rio Largo, Alagoas. A fitossociologia foi realizada aos 120 dias após o plantio, utilizando um quadrado vazado de 0,50 m de largura, as espécies foram coletadas, identificadas, contabilizadas e acondicionadas em estufa à 65 °C. Foram calculados os seguintes índices: densidade, densidade relativa, frequência, frequência relativa, índice de valor de importância, abundância, abundância relativa, massa seca, massa seca relativa e índice de importância relativa. A comunidade de plantas infestantes apresentou considerável diversidade, com 24 espécies distribuídas em 12 famílias botânicas, sendo Poaceae e Asteraceae com maiores ocorrências. Observou-se que as espécies Cenchrus echinatus, Ageratum conyzoides, Galinsoga parviflora, Eleusine indica e Eclipta alba apresentaram maior classe de abundância, índice de valor de importância relativo, e devem ser as principais espécies para o controle.