Santo Amaro da Imperatriz (23,245 inhabitants, estimate IBGE 2019) is a municipality located in the Metropolitan Region of Greater Florianópolis (SC), integrating itself into the urban agglomeration due to the conurbation process with the municipality of Palhoça, mainly along the BR-282, which affects the valuation of land. About 1,000 families participate in agricultural activities and in its municipal territory is the largest source of water that supplies much of the Metropolitan Region. The new Master Plan presents in the zoning that the agricultural areas of the floodplain are urbanized, moving them to the borders with the Serra do Tabuleiro State Park. The article intends to discuss the recent transformations of the rural environment, the type of urbanization planned, the water source, the characteristics of the population and the local economic activities. With t h e s l o w v e g e t a t i v e g r o w t h , " e x t e n s i v e urbanization" is identified (BRENNER, 2018), in which the expansion of buildings is greater than the population's need for its advance over municipalities with rural and environmental predominance that have supply functions in the cities edges of a metropolitan region. In addition to the literature review, data and information were collected in the public consultation report of the participatory Master Plan (2019). As a result of the research, it is highlighted that the business groups seek to maintain the sustainability of their activities through the existence of partitions between the inspection bodies, trying to weaken the referrals of the municipal legislation.

Com base na situação de pandemia do novo Coronavírus, o trabalho teve como objetivo analisar a implantação do cinema Drive-in em Jurerê Internacional (Florianópolis/SC) e os seus impactos no setor turístico. Para tanto, buscou-se categorias conceituais em Santos (2005, 2006 e 2013), estudos sobre o cinema, a economia do lazer e as suas imbricações com o desenvolvimento urbano. Inicialmente efetuou-se o resgate histórico do Drive-in, desde a sua gênese na década de 1930 nos Estados Unidos, em meio à crise econômica, chegando ao Brasil na década de 1970, durante o “Milagre Econômico”, e, mais recentemente, à capital catarinense por causa do colapso epidemiológico de 2020, como alternativa ao setor de eventos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental em jornais, dados vinculados ao setor turístico e medidas políticas nas esferas nacional, estaduais e locais. O bairro Jurerê Internacional é uma das localidades na Ilha que mais concentra a população de alta renda, além de estabelecimentos com conexões a outras metrópoles. Conclui-se que na atual conjuntura econômica do setor, o balneário é um dos pioneiros a buscar alternativas como o Drive Park, com o intuito de continuar a atrair o público de eventos do entretenimento noturno.

O artigo apresenta uma pesquisa qualitativa que relata a organização espacial das fazendas aquícolas no litoral central de Santa Catarina, nas comunidades da Praia de Fora e Enseada de Brito, as quais se encontram no município de Palhoça, pertencentes ao Aglomerado Urbano de Florianópolis. As características de ocupação urbana nas localidades supracitadas remontam ao século XVIII, mantendo as atividades econômicas extrativistas e rurais até a segunda metade do século XX. A partir da década de 1960/1970 verificou-se acelerado processo de construção de casas de veraneio (segunda residência), sobrepujado por uma intensa urbanização com moradores fixos por causa do calçamento da via principal em 2010. A legalização das fazendas marinhas ocorreu nesta mesma época, como parte do “Plano Nacional de Desenvolvimento da Maricultura”, nos estados litorâneos brasileiros com aptidão ao cultivo nas comunidades envolvidas, apesar dos conflitos socioambientais. O município de Palhoça detém a maior produção de mexilhões em Santa Catarina. O marisco é um alimento popular no litoral catarinense e também uma iguaria na gastronomia internacional. A maior ameaça ao setor são os efluentes urbanos e os seus impactos ambientais. A falta de uma associação de produtores, bem como de um planejamento voltado à ocupação territorial de modo controlado e racional, tomando como fim a preservação do ecossistema de interesse, afeta a continuidade e o desenvolvimento econômico da atividade.

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