Cidade Educadora e o Programa Linhas do Conhecimento: representações sociais de professoras de educação infantil

Abstract

O artigo analisa as representações sociais (RS) de professores que atuam nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), de Curitiba/PR, com a etapa da pré-escola e na interface com o “Programa Linhas do Conhecimento” (CURITIBA, 2018) sobre “cidade educadora”. Com opção pela abordagem qualitativa, tomamos o aporte da Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1961, 1978, 2003) e Teoria do Núcleo Central (ABRIC, 1994, 2000), para analisar as RS com os dados produzidos a partir da aplicação da técnica de associação livre de palavras a 37 professoras. Após a preparação do corpus, este foi processado no software EVOC (2005) para a análise prototípica, confirmada pela Análise de Similitude processada pelo software Iramuteq (2009). As RS sobre cidade educadora mostram essa cidade como espaço/tempo que, ao envolver a ampliação cultural, cria uma comunidade educadora que contribui para assegurar à criança os direitos de cidadania e que requer a valorização do professor.[1] De acordo com a LBD nº 9.394/1996, atualizada pela Redação da Lei nº 12.796 de 2013, a pré-escola atende a crianças na faixa de 4 a 5 anos de idade.

Aprendizagem No Ensino Jurídico: A Necessidade De Uma Abordagem Da Educomunicação No Direito

“…Pesquisas semelhantes com Iramuteq foram brilhantemente conduzidas, também tendo como base a perspectiva das Cidades Educadoras (DONATO et al, 2020), embora o foco estive mais voltado para análise do conteúdo de determinados documentos, e não necessariamente nas narrativas que envolvem a percepção e formação de professores na relação entre educação e cidade. Na seção seguinte aplicaremos o Iramuteq com o objetivo de buscar compreender a percepção de professores que atuam na Educação Infantil no que concerne exatamente a essa relação.…”