Cidades Inteligentes E Sustentáveis: Uma Análise Sob a Perspectiva Das Políticas Públicas De Pato Branco- Pr

Abstract

O objetivo desta pesquisa é analisar as ações do poder público municipal de Pato Branco-PR no contexto das cidades inteligentes e sustentáveis. Para tanto, esta pesquisa qualitativa utilizou-se de entrevistas semiestruturadas com atores ligados aos projetos e às políticas públicas desta cidade. A partir do modelo dos múltiplos fluxos, de Kingdon, foi possível verificar que a prática de cidade inteligente em Pato Branco é uma construção de anos, com ações entre a administração municipal, as instituições de ensino superior e o setor privado. Essas ações deram suporte para que, atualmente, a cidade venha se destacando no cenário nacional com indicadores, ainda que incipientes, porém com características de cidades inteligentes e sustentáveis.

Rumo a uma cidade inteligente? Um olhar sobre a proposta do bairro inteligente “Vila A” em Foz do Iguaçu

“…Lemos e Araújo (2018), por sua vez, analisaram as funcionalidades, serviços, setores e atividades disponíveis aos cidadãos pelos aplicativos de dispositivos móveis disponibilizados via poder executivo do Estado da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador. Em que pese a importância do Poder Público em todo esse processo, Bachendorf et al (2019) analisaram o município de Pato Branco -Paraná, onde a atuação da administração local, por meio de suas políticas públicas, bem como valendo-se das dos demais entes federados, com destaque às leis estaduais de promoção de benefícios fiscais, gerou efeitos bastante significativos no desenvolvimento local. Contudo, ao contrário do verificado em Pato Branco, Brandão e Joia (2018, p. 1146, analisando a implantação de um projeto de cidade inteligente no município de Búzios -Rio de Janeiro, concluíram que a "comunidade local, apesar de mostrar interesse inicial pelo projeto, se desligou dele, já que os gerentes de projeto e o dispositivo de interessamento não conseguiram envolvê-los.…”

“…Ademais, assim como Weiss, Bernardes e Consoni (2015) e Bachendorf et al (2019), utilizou-se de entrevistas, realizadas de forma remota, todas semiestruturadas, seguindo um roteiro pré-elaborado, o qual tinha por intuito extrair as informações necessárias de cada participante, sendo tais informações obtidas somente de forma verbal. A escolha dos entrevistados consistiu em priorizar aqueles que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com a implantação do projeto Vila A Inteligente.…”