“…A relação estreita entre a cidade, o consumo e as marcas intensifica-se e adquire novas nuances nas décadas mais recentes, com a mercantilização generalizada da sociedade, a crescente neoliberalização das políticas públicas e a difusão do branding e do marketing territorial. Mesmo se está longe de ser consensual que as cidades podem ser equiparadas a produtos (VANOLO, 2020), a verdade é que estas têm sido recorrentemente promovidas como uma mercadoria, e geridas de acordo com os princípios que estão subjacentes à gestão das marcas (ASHWORTH & VOOGD, 1990;KAVARATZIS & ASHWORTH, 2005;VANOLO, 2020). Hoje, são cada vez mais as cidades, as regiões e os estados que investem em campanhas de branding territorial para construírem as suas vantagens competitivas no mercado global, estabelecerem uma reputação de si mesmas (ANHOLT, 2010; SEVIN, 2014) e, em última análise, atraírem investidores, turistas e consumidores.…”