O presente estudo reflete sobre as singularidades verbo-estéticas e gráficas que caracterizam cinco livros-objeto construídos a partir de três contos do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875), designadamente O Isqueiro Maravilhoso, com ilustrações de Vojtěch Kubašta, distribuído pela Electroliber; O Soldadinho de Chumbo, inscrito na coleção “Era uma vez”, da Agência Portuguesa de Revistas, bem como três edições contemporâneas, a saber: O Soldadinho de Chumbo (2004), da Asa Editores; A Pequena Sereia (2018), de Sébastian Pelon, uma publicação da Dom Quixote, e, finalmente, A Pequena Sereia (2020), da Booksmile, com ilustrações de Gwé. É nosso intuito tornar evidente que estas publicações de forma(to)s diferenciada(o)s e sensorialmente apelativa(o)s podem funcionar como portas de entrada para o universo fantasioso da obra literária deste célebre contador de histórias.