A intolerância à lactose (IL) consiste na deficiência ou ausência da enzima lactase, assim o indivíduo apresenta dificuldade na digestão da lactose. Quando há má absorção desse carboidrato, o intolerante apresenta sinais e sintomas como diarreia, flatulências, dor abdominal. Uma alternativa considerável para atenuar os sinais e sintomas dos pacientes é a utilização de probióticos. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar a importância dos probióticos no tratamento da intolerância à lactose. Metodologia: Realizou-se um estudo bibliográfico, a partir de artigos publicados nas bases de dados SciELO, Periódicos Capes, MEDLINE e PubMed, incluindo publicações em livros do acervo institucional, utilizando os seguintes descritores: intolerância à lactose e probióticos. Como critério de seleção, os artigos deveriam evidenciar o uso de probióticos no tratamento da intolerância à lactose. Foram excluídos os artigos que não foram publicados entre o ano de 2009 até 2019. Resultados e discussão: Os probióticos são microrganismos vivos que proporcionam benefícios ao hospedeiro como, dificultar a colonização por bactérias patogênicas e minimizar os sinais e sintomas da IL. A melhor digestão da lactose deve-se, por exemplo, à atividade da enzima lactase microbiana. Os probióticos mais utilizados são as bactérias do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium. Considerações finais: De acordo com a literatura, o uso de probióticos tem se mostrado útil para o alívio dos sinais e sintomas da intolerância a lactose. Contudo, são necessários mais estudos para melhor compreensão da relação dos probióticos com o distúrbio em questão e para a garantia dos efeitos positivos da sua administração.