Classificação Internacional das Doenças - 11ª revisão

Abstract

A Organização Mundial da Saúde lançou em maio de 2019 a nova Classificação Internacional de Doenças (CID), 11ª revisão. Como contribuição a essa transição, o objetivo deste texto é apresentar as principais mudanças da versão revisada da classificação e indicar os desafios mais prementes. Após 30 anos da publicação da CID-10, identificam-se desafios importantes quanto à nova classificação, que foi apresentada para adoção dos Estados-membros e entrará em vigor em janeiro de 2022. A finalidade da pré-visualização é permitir aos países planejar o uso e treinar seus profissionais. A nova versão é completamente digital, diminuindo assim os erros de notificação e facilitando a divulgação e consolidação da nova versão. A atualização deixa transparecer os avanços da compreensão cientifica e exige dos governos ações estruturantes e eficiência na implementação, para que todos que tratam da assistência possam se comunicar numa mesma linguagem, em escala mundial.

Educational and Training Interventions Aimed at Healthcare Workers in the Detection and Management of People With Mental Health Conditions in South and South-East Asia: A Systematic Review

“…Interventions had to involve an activity associated with the education, training, or capacity building of healthcare workers to detect and manage mental health conditions. We included all mental health disorders, as defined by the World Health Organization's International Classification of Diseases (ICD)10 ( 16) and ICD-11 (17) or American Psychiatric Association's Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) IV (18) and DSM-V (19). We included all primary research studies published in English.…”

Mortalidade pelo vírus da imunodeficiência humana: uma análise da prática da Classificação Internacional de Doenças

“…Apesar da atualização da CID já ter sido implantada oficialmente em 2022, ela não está traduzida para todos os Research, Society and Development, v. 12, n. 4, e6912441017, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41017 3 idiomas, incluindo o português. Apesar desta ser a primeira vez que houve participação ativa dos países latino-americanos nos estágios iniciais da elaboração, por limites de recursos humanos e financeiros, a transição poderá demorar de dois a três anos nesses países (Almeida et al, 2020;Galvão & Ricarte, 2021).…”

Insatisfação Corporal E Disturbios De Imagem Corporal Repercutidas a Partir De Midias E Redes Sociais

“…Com o advento de novos estudos, a "dismorfofobia" passou a ser integrada na classificação internacional de doenças (CID) passando a ser nominada como "Transtorno Dismórfico Corporal" (TDC), é definida pela 11ª Edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como uma "preocupação persistente com um ou mais defeitos ou falhas na aparência, que são imperceptíveis ou apenas ligeiramente perceptíveis para os outros". Sendo, portanto, uma incoerência de caráter autólogo entre um corpo real e um corpo idealizado culminando em preocupações excessivas consigo mesmo (JIOTSA et al, 2021), normalmente acompanhada pelo pensamento de que as pessoas ao redor reparam, julgam ou comentam sobre seu físico (ALMEIDA et al, 2020).…”

“…Pessoas com TDC costumam apresentar comportamentos repetitivos e excessivos, como checar várias vezes a aparência ou disfarçar aquilo que considera detestável na própria imagem com filtros e/ou maquiagem (ALMEIDA et al, 2020). Muitas vezes esse transtorno está associado ao sofrimento psíquico, além de ser um fator para o desenvolvimento de diversos outros distúrbios psicossociais (JIOTSA et al, 2021).…”

“…Nos homens, as preocupações ocasionadas pelo transtorno incluem as com os órgãos genitais, quantidade e característica de seu cabelo (OSHANA et al, 2020). Algumas pessoas com TDC tendem a evitar situações sociais ou gatilhos que aumentem seu descontentamento quanto ao seu físico, culminando em prejuízos nas áreas pessoais, familiares, educacionais e ocupacionais (ALMEIDA et al, 2020). VREIS et al, 2019;OSHANA et al, 2020).…”