Climbing plants of Porto Ferreira State Park, southeastern Brazil

Abstract

A floristic survey of climbing plants was carried out in an ecotone area of seasonal semideciduous forest (SSF) and forested savanna (CER), in Porto Ferreira State Park (PFSP), Southeastern Brazil. We sampled the reproductive specimens every month during two periods, March 2010 to September 2011 and April and July 2015. The surveys were performed by the walking method, and the sampled individuals were classified by habit, climbing mechanism and dispersal mode. Overall, 109 species, belonging to 67 genera and 29 families, were recorded; 49 species occurred in both, 29 and 31 were exclusive to SSF and CER, respectively. Bignoniaceae and Malpighiaceae were the richest families, with 17 species, followed by Sapindaceae (12 species), Asteraceae and Apocynaceae (8 species each) and Fabaceae (6). The majority of climbers were lianas, twining and anemochoric species, corresponding to 70%, 47% and 66% of all samples, respectively. In this work, we added one new family and 14 species to the Cerrado’s list of climbing plants from São Paulo state, and 10 species to the Brazilian seasonal semideciduous forest’s list. Therefore, we contributed to the understanding of diversity of climbing plants in vegetation types poorly studied for this plant group, mainly in the Cerradão, wherein we found new records for several species.

Root parasitism by Scybalium fungiforme Schott & Endl. is not random among host species in seasonal tropical forest

“…As a fast-growing tree, it can shade out other species, being efficient in exploiting environmental resources (water and nutrients) (Padovan et al 2018). Banisteriopsis adenopoda, Fridericia samydoides and Bignonia campanulata are lianas (Weiser 2007) widely occurring in seasonal tropical forest and in closed cerrado (cerradão) (Vargas et al 2018). Though parasitic plants are considered a threat to the conservation of host species populations (McCallum & Dobson 1995), during our field observations we did not find any evidence that parasitized individuals were being impaired by parasitism.…”

Plantas trepadeiras em afloramentos rochosos no nordeste do Brasil: padrões de riqueza, similaridade florística e síndromes de dispersão

“…A maior riqueza observada nesse estudo pode estar relacionada a coletas direcionadas exclusivamente para trepadeiras, nos afloramentos rochosos estudados. Ainda em relação a riqueza, cerca de 40 espécies aqui identificadas não foram citadas na lista de plantas trepadeiras para a Caatinga (Araújo 2014) (Udulutsch et al 2004(Udulutsch et al , 2010Barros et al 2009;Vargas & Araújo 2014;Vargas et al 2018). Essas duas últimas famílias, apesar de registradas nesse trabalho, não apresentaram riqueza significativa quando comparada aos estudos citados acima.…”

“…Esse hábito também foi mais representativo em florestas tropicais do nordeste brasileiro (Araújo & Alves 2010;Oliveira et al 2015) e em florestas subtropicais e temperadas da América do Sul (Durigon et al 2014). Contudo, grande parte dos levantamentos que incluem trepadeiras de forma geral (herbáceas e lianas) têm apresentado maior riqueza das lenhosas em relação as herbáceas (Udulutsch et al 2004;Barros et al 2009;Vargas et al 2013;Brandão 2014;Vargas & Araújo 2014;Delgado Jr. & Alves 2017;Vargas et al 2018). O baixo número de lianas registrado nas áreas estudadas pode estar relacionado a pouca disponibilidade de substrato nesses ambientes, o que limita a retenção de água (Porembski 2007) e dificulta o estabelecimento de espécies com ciclos de vida perene, como as trepadeiras lenhosas.…”

“…O mecanismo de ascensão mais frequente registrado nesse trabalho (volúvel) se destaca em outros estudos com trepadeiras no Brasil, sendo as formas gavinhosa e escandente também identificadas com frequência (Udulutsch et al 2004;Appolinário 2008;Barros et al 2009;Vargas et al 2013;Araújo 2014;Villagra & Romaniuc Neto 2014;Oliveira et al 2015;Delgado Jr. & Alves 2017;Vargas et al 2018). Geralmente a forma volúvel está associada a ambientes em estágios intermediários de sucessão e com disponibilidade de luz, como clareiras e bordas de floresta (Villagra 2012;Araújo 2014), sendo justificável a alta representatividade dessas adaptações nas áreas estudadas.…”

Inventário Da Flora De Tabuleiros Costeiros Da Ilha Do Maranhão = Inventory of the Flora of “Tabuleiro Costeiro” of the Island of Maranhão

“…As informações taxonômicas associadas aos trabalhos de inventários da flora são apresentadas com chave de identificação, tendo como base caracteres morfológicos para determinação dos táxons e com imagens das espécies para ajudar no reconhecimento das plantas. Os estudos são realizados em várias escalas, desde a descrição de espécies que compõem um gênero ou uma família (Pereira et al, 2016;Costa et al, 2019) até a descrição de uma comunidade vegetal como em Parques Ambientais (Lima & Conceição, 2016;Vargas et al, 2018), no intuito de propor a conservação, manejo e manutenção das áreas estudadas.…”