“…O quadro de depressão é de igual modo um problema grave de saúde mental e pública (Dillon et al, 2011;Luppa et al, 2012;Pocinho, Farate, Dias, Lee, & Yesavage, 2009), tendo sido associado com o comprometimento cognitivo e funcional (Dillon et al, 2011;Reppermund et al, 2011), destacando-se principalmente os domínios da velocidade de processamento de informação, memória episódica e funções executivas (Story, Potter, Attix, Welsh-Bohmer, & Steffens, 2008). Os baixos níveis de alfabetização (Teixeira, Vasconcelos-Raposo, Fernandes, & Brustad, 2013), a progressiva perda do papel do idoso na sociedade, o luto, o sentimento de isolamento social, assim como a institucionalização são considerados como fatores adjuvantes ao desenvolvimento de sintomatologia depressiva (Carmen, 2013;Runcan, 2012), apresentando um maior declínio cognitivo (Akdag, Telci, & Cavlak, 2013;Harmand et al, 2014), com implicações negativas ao nível da saúde (Ford, 2014), especialmente em idades mais avançadas (Gustafson et al, 2013).…”