A popularidade do cigarro eletrônico (CE) cresceu na última década, tanto no âmbito internacional quanto nacional, em parte impulsionada por inovações dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF). A pretensão do uso seria de substituição dos cigarros convencionais como modalidade preferida de consumo de nicotina. Diversos estudos apontaram sobre os efeitos potenciais do uso pelos adolescentes e adultos jovens. Objetivo: Analisar artigos que abordassem o uso do CE pelos adolescentes. Metodologia: Trata-se de revisão de literatura com buscas nos Periódicos Capes de artigos completos publicados nos últimos cinco anos. Foram utilizados 26 artigos, conforme critérios de inclusão estabelecidos. Resultados: Os CEs podem até pretender auxiliar na cessação do tabagismo convencional, porém, seus constatou-se que os usuários não estão isentos de sofrer complicações generalizadas de saúde. Estes contêm substâncias tóxicas e não devem ser considerados totalmente seguros e inofensivos. Conclusão: O CE não está isento de riscos e mais estudos são necessários para determinar as implicações para a saúde a longo prazo do uso, essas investigações podem estabelecer orientações e regulamentações claras de políticas públicas.