Clítico, objeto nulo ou pronome tônico? Quanto e como a variação/mudança no paradigma do preenchimento pronominal do objeto acusativo de 3ª pessoa no português brasileiro se reflete na aquisição/aprendizagem do espanhol pelos aprendizes brasileiros ao longo das gerações

Abstract

Clítico, objeto nulo ou pronome tônico? Quanto e como a variação/mudança no paradigma do preenchimento pronominal do objeto acusativo de 3ª pessoa no português brasileiro se reflete na aquisição/aprendizagem do espanhol pelos aprendizes brasileiros ao longo das gerações /

A aprendizagem dos clíticos de terceira pessoa do espanhol por universitários brasileiros: o efeito e a durabilidade da intervenção instrucional

“…Essa tendência de emprego de outras formas linguísticas, em vez das formas clíticas de terceira pessoa, está de acordo com a literatura da ASL (CRUZ, 2001;GONZÁLEZ, 1994;LOZADA, 2007;SEBOLD, 2002SEBOLD, , 2006SIMÕES, 2009;VANPATTEN, 1990;VILLALBA, 1995;YOKOTA, 2007), segundo a qual as formas clíticas de terceira pessoa são problemáticas aos aprendizes de espanhol, o que corrobora a relevância da intervenção pedagógica adotada neste estudo.…”

“…Os clíticos acusativos e dativos de terceira pessoa têm sido objeto de estudo de investigações descritivas ou relacionais (GONZÁLEZ, 1994;LOZADA, 2007;SIMÕES, 2010;VILLALBA, 1995;YOKOTA, 2007), na área de aprendizagem do espanhol como segunda língua 2 (doravante L2), no país. Existe uma tendência de os brasileiros, inclusive em níveis avançados, apresentarem, em suas produções, formas alternativas que coexistem com as formas clíticas, ainda que em menor grau, se comparados aos níveis iniciais de estudo, o que caracteriza como instável a sua língua no que tange ao sistema pronominal do espanhol (CRUZ, 2001).…”

A análise de dados de corpus de interferência sintática de falantes do PB aprendendo espanhol como LE: o caso dos clíticos de 3ª pessoa

“…1 Doutora em Letras Neolatinas. Opção: Espanhol (UFRJ), Professora Adjunta de Língua Espanhola do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, e-mail: vivianecantunes.ufrrj@gmail.com 2 Doutora em Linguística (PUC-Rio), Professora Adjunta de Linguística do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ, e-mail: migarrao@terra.com.br Nosso objeto de estudo é a interferência dos padrões sintáticos anafóricos de PB no processo de aprendizagem de ELE, uma vez que, conforme sinalizam os estudos de Antunes (2002), Sebold (2005), González (2008), Simões (2010), em PB, o objeto nulo e o preenchimento do sujeito são recursos de grande recorrência na recuperação de itens no discurso, mecanismos dos quais se valem os estudantes na interlíngua, mas que se distanciam bastante dos registrados no Espanhol (ES). Neste, a funcionalidade da flexão e da cliticização (uso dos clíticos átonos como recurso dêitico) não se esvaziaram e, desta forma, continua sendo uma língua de sujeito nulo.…”

La enseñanza/aprendizaje de los sujetos pronominales en el aula de español como lengua extranjera (ELE) para aprendientes brasileños: teoría y práctica

“…Os pronomes pessoais na aquisicão/aprendizagem do espanhol por brasileiros adultos, fue y continúa siendo hasta los días de hoy una importante referencia bibliográfica para muchos de los estudios comparativos que se produjeron en los últimos 20 años, en Brasil y en otros países, así como también lo es para docentes y alumnos de E interesados en profundizar un tema tan desafiador como es el de los pronombres personales (PP). Entre los estudios existentes que sobrevinieron a la investigación seminal de González acerca de los PP citamos los trabajos de: González (1994González ( , 1998González ( , 2008, Groppi (1997), Yokota (2001;2007, Gancedo (2002), Gutiérrez Bottaro (2009, Simões (2010;2015), Fanjul (2014) y, últimamente, los estudios Dossiê 429 de grado realizados por Rosa (2017) y Santos Filho (2019). Parte de estos estudios se fueron incorporando al referencial teórico de algunos cursos de Letras-Español, conforme lo demuestran datos recogidos en investigaciones realizadas con alumnos universitarios.…”