Introdução. A depressão é definida como uma doença psiquiátrica de caráter multifatorial que afeta mais de 300 milhões de pessoas e possui sintomas como humor deprimido. Pode ser desencadeada de eventos estressantes e impactar significativamente algumas etapas fisiológicas da memória como na evocação, velocidade de processamento e armazenamento associado a funcionalidades aberrantes hipocampais. Objetivo. Evidenciar os prejuízos da depressão relacionados aos aspectos emocionais e cognitivos que comprometem a memória abordados a partir de anormalidades neurofisiológicas. Método. Revisão de literatura integrativa elaborada por meio de pesquisas utilizando as bases de dados da Scielo, PubMed, LILACS, BVS e Science Direct, com os seguintes descritores “Fisiologia” e “Depressão” e “Memória” no período de 2018-2023 e foram selecionados 26 artigos de acordo com o título, resumo, ano de publicação, tipo de estudo, idioma e concordância com o tema. Resultados. A revisão de literatura foi executada quanto à associação entre a fisiopatologia da depressão e à perda da memória, a epidemiologia, o caráter fisiopatológico da depressão e foi descrito as várias facetas fisiológicas da memória. Conclusão. Portanto, esse artigo aborda um tema de extrema importância visto que as manifestações patológicas na memória como o impacto neurocognitivo devido à depressão são sintomas relevantes que impactam a vida do indivíduo.