“…É importante salientar que, enquanto as pesquisas sobre processamento da concordância a partir da análise de lapsos é bastante rica, incluindo estudos que investigam a produção escrita MILLER, 1991;CUTTING, 1992;EBERHARD, 1993;FAYOL et al, 1994;NICOL, 1998;FRANCK et al, 2002;no PB, RODRIGUES, 2005a, 2005b, 2006, COSTA, 2013ALMEIDA, 2016;lapsos na escrita, FAYOL et al, 1994; dentre outros), 3 trabalhos envolvendo o processamento da concordância variável ainda são escassos e muito recentes (sobre o PB, MARCILESE et al, 2015;HENRIQUE, 2016;AZALIM, 2016;AZALIM et al, submetido;no inglês: SQUIRES, 2014). 3 No caso de pesquisas em processamento conduzidas com falantes de PB, cumpre destacar, no que tange ao diálogo entre Psicolinguística e Estudos de Variação Linguística, os trabalhos de Costa (2014) e Almeida (2016), os quais, embora não tomem a concordância variável como tópico de investigação, trazem algum nível de discussão sobre possível efeito de variação linguística no processamento da concordância.…”