A colecistectomia, que envolve a remoção da vesícula biliar, é realizada por diferentes vias: a aberta e laparoscópica, cada um com características distintas. A escolha do tipo de cirurgia deve levar em consideração a gravidade da doença e as condições do paciente. Métodos: Realizou-se uma revisão narrativa qualitativa, utilizando as bases de dados eletrônicas PubMed, BVS, SCIELO e Scopus. Incluíram-se artigos em português e inglês, publicados nos últimos 10 anos, resultando na seleção de aproximadamente 80 artigos relevantes. Resultados: A colecistectomia laparoscópica oferece vantagens notáveis, como menor tempo de internação, recuperação mais rápida e redução da dor pós-operatória. Embora envolva custos adicionais, seus benefícios indiretos, como o retorno mais rápido ao trabalho e às atividades diárias, a tornam uma opção eficaz. Em contraste, a colecistectomia aberta, embora mais econômica em termos de equipamentos, pode resultar em internações prolongadas e recuperação mais demorada, afetando a qualidade de vida. Conclusão: A técnica laparoscópica é preferível para a maioria dos casos, com recuperação mais rápida, enquanto a cirurgia aberta é uma alternativa valiosa em situações complicadas. A decisão entre esses métodos é baseada na condição do paciente e na experiência do cirurgião, visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.