Commercialization channels of organic products in Brazil: analysis at the first level of the production chain

Abstract

Palavras-chave: Canais de comercialização; Propriedades orgânicas; Produtos orgânicos.Abstract: Specialized literature on organic production highlights the presence and concentration of retail, especially supermarkets, in the organic enhancement chain. This presents enormous obstacles for the entrance of small farmers in the production of organic products due to administrative barriers, in addition to pressure for lower prices by the supermarket retail network. This paper investigates the commercialization channels of organic production in Brazil. The survey was undertaken in 2013; questionnaires were sent to 900 out of approximately 11.200 farmers producing organic products; 216 answers were received. Analysis showed that approximately 90% of farmers provided for the internal market and 60% of the products were fresh fruits and vegetables. The distribution of organic products in Brazil is highly fragmented at the local, regional and national levels. The presence of supermarkets and intermediaries in the commercialization of fruits and vegetables is relevant, regardless of the size of the farm. There is a great dispersion of channels in the case of small farmers, although supermarkets rank second. However, direct commercialization (farmers markets) is the main form of commercialization of the produce. Commercialization triggered by social programs has guaranteed a considerable part of the income on small production units or small farms. It seems that high involvement of retail networks and agents in the agribusiness segment causes low development rates in small agricultural units and in local development due to the latter's low profit margins.

O mercado de orgânicos e os preços praticados nos principais canais de comercialização na cidade de Goiânia, GO

“…Segundo Scalco et al (2017), 90% dos produtos orgânicos são comercializados no mercado interno e apenas 10% são destinados para o estrangeiro. Assim sendo, vários fatores interferem diretamente no processo de comercialização.…”

“…As visitas foram feitas em três canais de comercialização de produtos orgânicos e mais três canais de produtos convencionais, totalizando seis estabelecimentos visitados durante o período de pandemia no mês de abril de 2021, foi realizada uma única visita em cada um dos estabelecimentos. Esses canais foram escolhidos de acordo com as considerações de Scalco et al (2017), que afirmam que os supermercados, feiras livres, lojas específicas de frutas e verduras, são os principais canais de comercialização de produtos orgânicos certificados.…”

Products with organic certification: do Brazilian consumers perceive their attributes?

“…Internet access is not present in the homes of all consumers, leaving consumers with lower purchasing power out of the sample. However, it is known, as already pointed out in this article, that the representativeness in the acquisition of organic products with labels by low-income consumers is low (Scalco et al, 2017;Dorce et al, 2021).…”

“…In Brazil, the beginning of organic farming it was in the 1990s through groups as farmers associations, nonprofits organizations, consumer cooperatives and agricultural technical assistance, which created standards similar to those in high-income countries and to the IFOAM norms (Medaets & Fonseca, 2005;Scalco et al, 2017).…”

Crescimento e produtividade de cultivares de tomate cereja utilizando substratos de base ecológica

“…Apesar da produção de tomates convencionais ser predominante nos sistemas de cultivo, a agricultura orgânica mostra-se relevante na diversificação e qualidade de produtos vegetais. Por tratar-se de pequenas áreas, o cultivo orgânico apresenta um mercado em franca expansão e como forma de agregar valor ao produto, sendo que, a maioria das áreas de produção é restrita e familiar (SCALCO et al, 2017). A produção de tomate orgânico, quando comparado ao da produção convencional, apresenta um custo 17,2% menor e uma rentabilidade 113,6% maior (LUZ et al, 2007), mesmo apresentando maior taxa de frutos pequenos em comparação com o sistema convencional (NASCIMENTO et al, 2013).…”