“…O segundo, que será foco prioritário de nossa atenção neste artigo, se volta ao risco de "reproduzir o horror" por meio de sua Conscientes de que studium e punctum podem coexistir numa mesma foto, buscaremos, em nossa análise, o que Jens Anderman (2014) chama de irrevelado da fotografia. No caso específico do corpus de Punctum, lembraFontanari (2016), tem origem no verbo latino pungere, que remete ao ato de "picar", "furar", "perfurar". Nossa aposta, com a aparição de tais registros imagéticos, é a de que os corpos dos sequestrados que tiveram sua integridade violada e foram alvo do duplo olhar do Estado crivam as presenças, mesmo que fragmentadas e fugidias, dos agentes de ações abjetas na materialidade da história por meio dos negativos.…”