Como o grau de desigualdade afeta a propensão marginal a consumir? Distribuição de renda e consumo das famílias no Brasil a partir dos dados das POF 2002-2003 e 2008-2009

Leite, Fabrício Pitombo

doi:10.1590/1982-3533.2015v24n3art5

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“…Ao agrupar as famílias de baixa renda em 4 clusters é possível observar-se que as duas principais categorias de composição do orçamento familiar, que são a alimentação e habitação, apresentam para maiores níveis de renda menores proporções destinadas ao consumo, resultado alinhado aos encontrados por Leite (2015) e Abreu, Hor-Meyll e Nogueira (2014).…”

Section: Apresentação E Análise Dos Resultadosunclassified

Identificação De Nichos De Mercado a Partir Da Análise Do Orçamento Familiar Da População De Baixa Renda

Melo¹,

Araújo

Crisóstomo

et al. 2017

AMBIENTE

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A alocação da renda de uma família entre certos consumos é proposta como condicionada às limitações de recursos econômicos. Os gastos decorrentes dessas distribuições de renda formam o orçamento familiar. Este artigo realiza um estudo quantitativo descritivo com uso da análise de agrupamentos, com o objetivo de analisar o consumo de uma população de baixa renda, aglomerando as famílias em clusters de acordo com o orçamento familiar. O estudo é baseado em microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF (2008-2009), com recorte geográfico para a cidade de Fortaleza/CE, orientada para as classes C e D. Foi utilizado o método de agrupamento de Ward, tendo como critério para a retenção do número de clusters o R-quadrado, que indicou a formação de quatro clusters. As famílias de baixa renda apresentaram as seguintes despesas com alimentação e habitação: cluster 1 - 67,50%; cluster 2 - 66,7%; cluster 3 - 50,60% e cluster 4 - 43,30%. A renda total mensal dos clusters é respectivamente: R$ 1.108,86; R$1.486,57; R$ 1.569,09 e R$ 1.684,17; evidenciando que pequenas variações na renda condicionam níveis diferentes de gastos das famílias. Os clusters obtidos evidenciam a heterogeneidade dos grupos por faixa de renda, mostrando que as variações nas faixas de renda, mesmo pequenas, influenciam o comportamento de consumo.

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Section: Apresentação E Análise Dos Resultadosunclassified

Identificação De Nichos De Mercado a Partir Da Análise Do Orçamento Familiar Da População De Baixa Renda

Melo¹,

Araújo

Crisóstomo

et al. 2017

AMBIENTE

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“…Finalmente, devemos mencionar que a análise aqui empreendida trata exclusivamente da relação imediata existente entre a ocupação e a desigualdade, sem nenhuma consideração sobre efeitos ulteriores que a desigualdade apresenta sobre o nível de atividade. Para tal, consultar Carvalho e Rezai (2016), Dafermos e Papatheodorou (2015) e Leite (2015).…”

Section: Considerações Adicionaisunclassified

Desigualdade e conjuntura: quatro anos de dados trimestrais da PNAD Contínua (2012-2015)

Leite

2016

BKR

Self Cite

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Este pequeno artigo trata da evolução da desigualdade de renda no Brasil entre 2012 e 2015, calculada a partir dos microdados trimestrais da PNAD Contínua e utilizando o índice de Gini. Tal análise possibilita identificar um padrão conjuntural para a trajetória da desigualdade, com aderência ao comportamento do mercado de trabalho na maior parte do período, apontando ainda para um aumento da desigualdade no último trimestre de 2015 após um descolamento com relação ao mercado de trabalho para os três primeiros trimestres do mesmo ano.

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“…A partir de um estado de crescimento estacionário, i.e, , = , −1 , os valores iniciais compatíveis com um regime de demanda wage-led foram computados. Os parâmetros de propensão a consumir sobre a renda disponível são inspirados em Leite (2014). O autor ao utilizar dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) considera que a propensão a consumir sobre a renda é 0,913 para os 92% mais pobres e 0,618 para os 8% mais ricos.…”

Section: Valores Iniciaisunclassified

Distribuição de riqueza e atividade econômica: uma extensão kaleckiana

Rawet¹

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Agradeço a minha família, por todo apoio financeiro e psicológico que me deram durante toda a minha vida. Sem dúvidas as idas para o Rio, onde eu me sentia acolhido por todos, foram essenciais para que eu pudesse relaxar e estudar com toda a calma e tranquilidade que é preciso. Agradeço especialmente a meu pai, Raul Rawet, que durante todo o processo em que escrevi a dissertação, leu o trabalho inúmeras vezes, revisando e sugerindo alterações nos textos. Agradeço à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) pelo auxilio financeiro que foi dado no início deste projeto e à Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo apoio financeiro no restante do tempo, nos processos n o 2017/14763-7 e n o 2016/18755-6. À todos os professores que tive, tanto na graduação como na pós graduação, pois todos foram únicos na minha formação acadêmica Agradeço ao professor Marc Lavoie, que no meu período na França me deu todo o apoio e orientação, oferecendo reflexões sobre o encaminhamento do trabalho, além de dar uma formação acadêmica que vou levar para sempre. Também agradeço aos amigos de Paris, a vida lá não seria a mesma sem vocês. À todos os amigos do Rio, que entenderam e respeitaram a dificuldade de morar em outra cidade e abrindo a agenda sempre que eu poderia fazer uma visita. Agradeço a kvutzá de São Paulo, a vinda para cá e as horas de estudo foram infinitamente mais fáceis com a presença constante de vocês. Seria impossível terminar essa dissertação sem os necessários momentos de relaxamento que vocês proporcionaram. Agradeço enormemente aos amigos que fiz no mestrado. O apoio e a companhia tornou o mestrado extremamente especial. Agradeço especialmente ao eterno amigo de todas as horas, literalmente, Adriano. Sem dúvidas os monólogos, as dúvidas, as inquietações e os medos foram devidamente compartilhados e aliviados durante esses mais de 2 anos de mestrado. Essa dissertação não teria saído sem a sua intensa ajuda. Ao grupo dos heterodoxos, com nossas reuniões constantes e encontros no corredor que contribuíram muito para feitura desta dissertação, em especial à Gilberto Lima e Fernando Rugitsky, pela participação nas bancas de qualificação e avaliação de progresso. Agradeço também aos anônimos: trabalhadores e trabalhadoras do bandejão, motoristas de ônibus, faxineiras, secretaria e pessoal de infraestrutura. Por fim, agradeço especialmente à minha orientadora, Laura Carvalho, que me orientou toda a dedicação. Acompanhou de perto todo o desenvolvimento da dissertação, contribuindo não apenas academicamente, sugerindo caminhos e reflexões, como também revisando cada palavra que está nesta dissertação (a responsabilidade ainda é minha). Muito obrigado! "Limitar-se à racionalidade formal (concernente aos meios) é vocação do tecnocrata. Mas ignorar que essa racionalidade existe e que é independente dos juízos de valor com respeito aos fins é fechar a porta ao avanço da ciência social. Combater esta simplesmente porque pode ser eficaz nas mãos daqueles que têm objetivo de consolidar as estrutura...

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