No final de 2019, na cidade de Wuhan, na China, iniciou-se a epidemia do COVID-19 -Doença de Coronavírus 2019 -que mais tarde alastrou-se mundialmente, sendo declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como pandemia, em março de 2020. O agente etiológico da doença é chamado de SARS-CoV-2 -Síndrome Respiratória Aguda Grave de Coronavírus 2 -e é conhecido por ser virulento e patogênico (1) .Conforme os dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foram confirmados no mundo 107.423.526 casos de COVID-19 e 2.360.280 mortes até 12 de fevereiro de 2021 (2) . No Brasil, havia 12.320.169 casos confirmados de COVID-19, 10.772.549 casos recuperados, 1.244.158 em acompanhamento médico e 303.462 óbitos confirmados, até 25 de março de 2021 (3) . Sabe-se ainda que, cerca de dez a 15% dos pacientes, precisarão ser internados em unidades de terapia intensiva devido à insuficiência respiratória aguda (4) .Diante desse cenário, foi necessário que todo o sistema de atenção à saúde, especialmente, os hospitais se reorganizassem, a fim de aumentar a capacidade para atender a demanda de pacientes, garantindo um ambiente seguro de trabalho, com recursos humanos e suprimentos adequados (5) .As implicações físicas impactaram diretamente na reorganização dos hospitais à medida que a pandemia avançava. A configuração do espaço físico, mudanças de área e de infraestrutura, ampliação de leitos, foram desafios impostos pela pandemia (6) . Paralelo a isso, foi preciso prover esses espaços com equipamentos e tecnologias para uma assistência de qualidade, além do necessário provimento de equipamentos de proteção individual (EPI), visando assegurar a integridade física do trabalhador (7) .Além das questões físicas e de insumos, é muito importante considerar também os recursos humanos. A seleção