2014
DOI: 10.1590/0002-05912014v50thi199
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Compadrio e escravidão na Bahia seiscentista

Abstract: N as últimas três décadas, o estudo da escravidão africana no Brasil recebeu um grande impulso, e novas temáticas, fontes e abordagens se multiplicaram. Especialmente prolíficos têm sido os trabalhos que utilizam os registros paroquiais para investigar as relações sociais estabelecidas pelos cativos entre si e com forros, livres pobres e senhores. Entretanto, em sua quase totalidade, as pesquisas têm enfocado os séculos XVIII e XIX, englobando a época que vai da descoberta do ouro no Centro-Sul até o fim da es… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2021
2021
2021
2021

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Embora a miscigenação caracterizasse a escravidão lusitana desde seu início, assim como a alforria, o grupo composto por libertos mostrava-se diminuto, mesmo porque a própria manumissão configurava fenômeno relativamente raro no século XVII. Assim, os mulatos e negros livres só começaram a se tornar um grupo minimamente relevante na Bahia e Pernambuco por volta de 1650, mas até a década de 1680 seu peso na hierarquização social permanecia limitado (Krause 2014b). Concomitantemente a esse lento processo de complexificação social, porém, não é difícil de encontrar múltiplos exemplos de racismo, pois a cor funcionava como um poderoso elemento para justificar a discriminação (Raminelli 2015: 207-39).…”
Section: Ao Mesmo Assumptounclassified
“…Embora a miscigenação caracterizasse a escravidão lusitana desde seu início, assim como a alforria, o grupo composto por libertos mostrava-se diminuto, mesmo porque a própria manumissão configurava fenômeno relativamente raro no século XVII. Assim, os mulatos e negros livres só começaram a se tornar um grupo minimamente relevante na Bahia e Pernambuco por volta de 1650, mas até a década de 1680 seu peso na hierarquização social permanecia limitado (Krause 2014b). Concomitantemente a esse lento processo de complexificação social, porém, não é difícil de encontrar múltiplos exemplos de racismo, pois a cor funcionava como um poderoso elemento para justificar a discriminação (Raminelli 2015: 207-39).…”
Section: Ao Mesmo Assumptounclassified