Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, níveis de satisfação e de atividade física de pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos a hemodiálise. Metodologia: Quinze pacientes, submetidos a hemodiálise e acompanhados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, participaram do estudo. Foram coletados informações por meio de um questionário semi-estruturado contendo dados sobre idade e sexo, dados clínicos (presença de comorbidades, doença de base, tempo de terapia dialítica, tipo de acesso e intercorrências presentes como câimbras, enjoos e enxaquecas), e utilizados o questionário Kidney Disease Quality of Life – Short Form (KDQOL), a Patient´s Global Impression of Chance Scale (PGIC) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), para analisar a qualidade de vida, nível de satisfação e nível de atividade física, respectivamente. Os dados obtidos foram transferidos para o programa estatístico SPSS (versão 20) e em seguida realizada a análise descritiva da amostra. Resultados: Foram observados menores escores nos domínios da ‘sua saúde’, ‘sua doença renal’ e ‘efeitos da doença renal’ do KDQOL. Foi observado que 46,6% dos participantes pontuaram sua percepção de melhora e de satisfação com a hemodiálise como muito melhor, e 40% como melhor. Em relação ao IPAQ, a maioria dos participantes foi classificada como irregularmente ativos (46,6%). Em relação ao PGIC, 86,6% consideraram-se ‘melhor’ e ‘muito melhor’. Conclusão: Embora tenha sido observada queda na qualidade de vida, e a maior parte dos pacientes apresentaram redução no nível de atividade física, a maior parte deles consideraram-se satisfeitos com o programa de hemodiálise.