“…No entanto, muitos fatores vêm contribuindo para a transformação desse ecossistema, dentre eles, estão os impactos causados pelo desmatamento, a implantação de fazendas de carcinicultura, o lançamento de resíduos industriais e domiciliares, a utilização e a extração dos seus recursos naturais (LEE et al, 2014). Tais intervenções interferem na sustentabilidade e comprometem a manutenção do ecossistema, limitando o bem-estar social das comunidades ribeirinhas e tradicionais (MEIRELES; CAMPOS, 2010;RIVERA;CORTÉS, 2007;QUEIROZ;MAIA, 2021) Diante dessa problemática, Martins e Halasz (2011) destacam que os manguezais dependem de ações de Educação Ambiental como garantia de mudanças das práticas destrutivas adotadas, objetivando a restauração, manutenção desse ambiente, e formação de cidadãos mais críticos. Assim, percebe-se que a Educação Ambiental tem a função de atingir, de forma significativa, toda a população, essencialmente aqueles que estão inseridos no espaço escolar, uma vez que estes tendem a se tornar cidadãos que respondem às transformações do atual cenário ambiental do planeta (KONDRAT;MACIEL, 2013).…”