Comportamento Da Acidez Em Manga in Natura Armazenada Em Atmosfera Controlada

Abstract

Resumo O objetivo do estudo foi verificar o comportamento da acidez em mangas (Mangifera indica L.), da variedade Haden, armazenadas nas atmosferas modificadas: sem embalagem (SE), plástico perfurado (PP) e filme plástico (FP) nas temperaturas de 5 e 10 °C e temperatura ambiente (±26 °C) de Campina Grande, PB. Cinqüenta e quatro mangas foram selecionadas aleatoriamente (de acordo com a coloração da casca) para composição dos tratamentos e acondicionados em bandejas de tereftalato, e descritos como segue: não revestidos com filme plástico (SE); revestidos externamente com filme plástico não perfurado (FP) e revestidos externamente com plástico perfurado (PP). Em seguida as mangas foram armazenadas em condições ambientais de Campina Grande, PB (±26 °C) e em câmaras frias nas temperaturas de 5 e 10 °C. No decorrer do armazenamento efetuaram-se análises de acidez em períodos de 7 dias, de acordo com a metodologia descrita por Cecchi (2003). As mangas acondicionadas em embalagem de filme plástico (FP) a 5 ºC conservaram o maior teor de acidez. Os teores de acidez sofreram variações, sendo revelado o maior teor no 1º dia de armazenagem à temperatura de 5 °C, enquanto o menor teor foi verificado à temperatura ambiente de ±26 °C a partir do 28° dia de acondicionamento. Os resultados obtidos indicam a temperatura e a atmosfera interferem no teor de acidez.Palavras-chave: Mangifera indica L., armazenagem, embalagem, acidez. IntroduçãoA manutenção da qualidade dos frutos deve-se a técnicas de armazenamento pós-colheita que reduzem as taxas respiratórias e retardam o amadurecimento e prevenção de desordem. A perda de água e a decomposição natural do fruto podem ser evitadas pelo abaixamento da temperatura e modificação da atmosfera ou mesmo à combinação de ambos, imediatamente após a colheita.

VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E REOLÓGICAS DA POLPA INTEGRAL DA MANGA CV.HADEN - DOI: 10.13083/1414-3984/reveng.v23n5p397-405

“…O valor médio obtido para açúcares redutores na polpa foi de 3,16% de glicose, semelhante ao encontrado por Mújica-Pazet al (2003) em manga Tommy Atkins, que foi de 3,20% de glicose e dentro da faixa de 3,58 a 3,90% de glicose apresentada por Albuquerque et al (2010), como sendo adequada ao processamento da manga. Os resultados de Lucena et al (2007) de 2,77 a 3,48% de glicose, Martim et al(2007) de 3,22% de glicose e Santos (2003) de 3,88% de glicose, encontrados para a variedade Tommy Atkins, são próximos ao encontrado na pesquisa.…”