Comportamento de risco para transtorno alimentar em universitárias de Viçosa-MG

Abstract

Objetivo: avaliar comportamento alimentar de risco para o desenvolvimento de transtorno alimentar em acadêmicas de uma instituição do município de Viçosa-MG. Métodos: estudo transversal realizado com 104 universitárias com idade igual ou superior a 18 anos, matriculadas no primeiro período. Foram coletados dados deidade, área de conhecimento, curso, antropometria e composição corporal e aplicado o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26). Além da realização da análise descritiva dos dados, utilizou-se o Teste Kolmogorov-Smirnov, o Teste U de Mann- Whitney, o Teste Qui-Quadrado e o Coeficiente de Spearman. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa e todas as estudantes assinaram o Termo de Consentimento. Resultados: A prevalência de triagem positiva para anorexia nervosa (EAT+) foi de 21,2% (n=22). Verificou-se que 76% (n=79) das participantes foram classificadas como eutróficas pelo índice de Massa Corporal (IMC). Houve associação entre o risco cardiometabólico (pela relação cintura-estatura – RCE) e EAT+ (p=0,023). Observou-se que o grupo EAT+ se difere do EAT- para IMC (p=0,005) e perímetro da cintura (p=0,022); e o grupo Nutrição se difere dos outros para IMC (p=0,010) e RCE (p=0,013). Não se obteve diferença para a prevalência de EAT+ nas diferentes áreas. Conclusão: A elevada prevalência de EAT+ observada nas universitárias é fator preocupante para a saúde física e psíquica, necessitando de políticas de saúde para prevenção de transtornos alimentares de forma efetiva. Palavras-chave: Anorexia Nervosa. Fatores de Risco. Estudantes.

Contributions of disordered eating behaviours and mindful eating to obesity among young female adults

“…In other words, it was determined that participants at increased cardiometabolic risk have a high risk of eating disorders. Another study conducted with young adult women similarly found the relationship between increased WHtR and increased EAT-26 [31]. Conversely, a few studies observed no relationship between WHtR and the risk of disordered eating behaviour in the literature [32][33][34].…”

Incidência de transtornos alimentares em estudantes do ensino superior: revisão integrativa

“…Os dados levantados através do EAT-26, coletados por Silva et al (2021) do cálculo do IMC. O estudo destaca a importância do desenvolvimento de intervenções com esses estudantes para prevenção dos transtornos alimentares, principalmente em universidades que formam profissionais da área da saúde, como a nutrição (Silva et al, 2021).…”

“…Os dados levantados através do EAT-26, coletados por Silva et al (2021) do cálculo do IMC. O estudo destaca a importância do desenvolvimento de intervenções com esses estudantes para prevenção dos transtornos alimentares, principalmente em universidades que formam profissionais da área da saúde, como a nutrição (Silva et al, 2021). Santos et al (2022) aponta que os comportamentos de verificação e evitação corporal em estudantes do Instituto de Ciências Biológicas (IBC) mostraram associações significativas com padrões alimentares inadequados, com uma taxa de prevalência de aproximadamente 27,75% para a verificação e 27,36% para a evitação.…”

“…Para Silva et al (2021) a insatisfação corporal e a pressão social estética para a mulher são fatores que influenciam o comportamento alimentar das estudantes. Santos et al (2022) também afirmam que existe uma pressão estética maior para as mulheres, desencadeando uma preocupação com o próprio corpo e alimentação, consequentemente, induzindo os comportamentos de risco.…”

Risco de ortorexia nervosa em universitários: uma revisão

“…Com isso, nos últimos anos um novo comportamento em torno da alimentação foi evidenciado, este comportamento, não é descrito nos estudos como um distúrbio alimentar, mas como uma forma de comportamento obsessivo patológico denominado de Ortorexia Nervosa (ON). Relatada pela primeira vez em 1997 por Steven Bratman, o qual designou o termo derivado das palavras gregas orthos (preciso ou correto) e orexis (apetite), significando alimentação correta (Santos et al, 2020;Silva et al, 2021).…”