É muito difícil fundir toda a estrutura monoliticamente sem que se empregue juntas frias, principalmente no plano de interseção da concretagem das vigas e da laje. Nesses casos, emprega-se, comumente, concretar a viga até a altura da laje e o preenchimento do restante da viga ocorre ao concretar a laje. Esta técnica permite a formação de junta fria na interface entre o concreto novo e o já existente, na viga. Esse trabalho avaliou a interferência da presença de juntas de concretagem no comportamento mecânico das vigas moldadas com e sem junta fria. Para o lote das vigas com junta fria, um grupo foi tratado com argamassa estrutural como elemento de ligação do substrato ao novo concreto. O deslocamento das vigas, quando submetidas à flexão de três pontos, com junta foi comparado com o da viga referência, sem junta fria. Os resultados demonstraram que a presença de juntas não interfere expressivamente no comportamento mecânico nos elementos estruturais ensaiados no Estado de Limite de Serviço (ELS) e Estado de Limite Último (ELU).