Objetivo: Analisar os fatores associados ao crescimento infantil de filhos de mulheres diagnosticadas com agravo de transmissão vertical. Material e Método: Estudo longitudinal, retrospectivo e quantitativo. A amostra foi composta por prontuários de filhos de mulheres com HIV/AIDS, sífilis e toxoplasmose gestacional do ambulatório de alto risco do noroeste do Paraná, Brasil. Para a análise dos dados, realizou-se estatística descritiva e teste Quiquadrado. Resultados: Analisou-se 136 prontuários de filhos de mulheres com agravo de transmissão vertical, sendo 59,6% com sífilis, 22,8% toxoplasmose e 17,6% HIV. Crianças filhas de mães com toxoplasmose e HIV/ AIDS, apresentaram 2,7 e 4,1 maiores chances, respectivamente, de desenvolver alterações de crescimento na infância. Verificaram-se alterações de crescimento em 61% dos encaminhamentos, os quais foram associados às variáveis de nascimento. Os percentis fora da normalidade apresentaram predominância do diagnóstico nutricional de magreza acentuada. Conclusões: Os fatores associados às alterações do crescimento identificados nesse estudo foram parto cesárea, Apgar no primeiro e quinto minuto inferior a sete, idade gestacional inferior a 36 semanas e etnia não branca. O sexo e peso não apresentaram associação.