O mundo virtual é uma realidade dos adolescentes em todo o mundo. Consequência disso, é um meio em que pode ser um facilitador de sintomas de transtornos alimentares. Os distúrbios da alimentação ocorrem por alterações psíquicas e comportamentais e afetam a saúde, principalmente em indivíduos jovens. O objetivo da revisão sistemática é compreender quanto as mídias de massa interferem nos distúrbios alimentares. Foram encontrados 27 artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELo nos últimos 10 anos após critérios de inclusão e exclusão. Os resultados obtidos foram a prevalência dos transtornos alimentares em adolescentes do sexo feminino, em segundo lugar, a persuasão e subversão das mídias de massa sobre um público sem um poder de criticidade. E também, reflexos desses distúrbios na insatisfação corporal e baixa autoestima advindos dos corpos utópicos sustentados pela sociedade e veiculados pela internet. A dinâmica encontrada é a socialização dos jovens no contexto de criação de corpos perfeitos e modelos ideais, sobretudo em mulheres adolescentes, que sofrem a pressão do patriarcado. Com isso, os sofrimentos psíquicos se expandem para a insatisfação corporal e por fim, as estratégias de comunicação e marketing atuam ativamente sobre essa vulnerabilidade desse grupo social. Assim, analisou-se que as redes sociais ampliam a propagação de transtornos alimentares com isso, é necessária uma regulamentação do uso das redes sociais e educação midiática para que a criticidade seja estimulada nos jovens juntamente com apoio psicológico.