“…A análise englobou as RMs de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, valendo-se de dados georeferenciados de emprego, obtidos a partir da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e estimação de mapas de calor.É válido ressaltar que estudos anteriormente citados para as metrópoles de Los Angeles (GIULIANO;SMALL,1991; READFERN, 2007) e Chicago(McMILLEN, 2001) valeram-se de uma unidade de área equivalente a um setor censitário. Entretanto, como apontaNadalin et al (2018), a inexistência de informações recentes e detalhadas em bases de dados nacionais sobre emprego a um nível geográfico desagregado e que ainda contemple inúmeras localidades, constitui um obstáculo à realização de estudos focados na realidade da estrutura urbana brasileira, que em muitos casos apresenta um escopo de análise em nível municipal ou metropolitano. Como reflexo, tem-se que a compreensão do processo de desenvolvimento das cidades torna-se limitado, uma vez que aglomerações urbanas apresentam como um de seus vetores de crescimento e reestruturação a redistribuição de atividades econômicas e de indivíduos ao longo de seu território(CUNHA, 2016).A fim de superar tal obstáculo e, do mesmo modo, valendo-se de dados geocodificados da RAIS para a Região Metropolitana de São Paulo nos anosde 2002de , 2008de e 2016de , Campos (2018 8 desenvolveu uma nova abordagem empírica para delimitar subcentralidades no espaço urbanoFonte: Elaborado pelo autor.…”