A urina de ovino pode ser utilizada na adubação das culturas, como fonte alternativa de nutrientes, reduzindo a dependência de insumos externos. O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a aplicação de urina de ovino no desenvolvimento inicial do feijão-caupi. O experimento foi conduzido no período de abril a junho de 2023 na área experimental da UFRPE-UAST, em Serra Talhada–PE. Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso, em fatorial 5x2, contento 5 doses de urina de ovino, e duas formas de aplicação. A doses aplicadas foram de 0, 5, 10, 15, 20 ml/L em duas formas de aplicação que foram via solo e foliar. As plantas estavam no estádio V8, foram analisadas as variáveis biométricas: altura de planta, comprimento de raiz, massa fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, diâmetro do caule, número de nódulos, índice de área foliar. E as variáveis fisiológicas: fotossíntese liquida, transpiração, condutância estomática e concentração de CO2 interno. Os dados foram submetidos à análise de variância, de regressão. As dosagens de urina de ovino influenciaram nos valores de diâmetro do caule, quantidade de nódulos, comprimento de raiz, e massa fresca da raiz do feijão-caupi; a dose de máxima eficiência agronômica estimada a ser aplicada na cultura do feijão-caupi foi de 15 ml/L de urina de ovino, independente da forma de aplicação; a aplicação da urina no solo apresentou um resultado superior para a fotossíntese quando comparada com aplicação foliar.