Concepção de educação social em Vigotski: apontamentos para o processo de escolarização de crianças com deficiência

Abstract

Por meio de um trabalho investigativo teórico-conceitual, busca-se explanar o constructo educação social abordado por Vigotski, sobretudo, em seus estudos sobre a deficiência. O objetivo é evidenciar os princípios e pressupostos, assim como explorar ideias elaboradas pelo autor em relação aos processos educacionais e sua função na formação integral e desenvolvimento cultural da personalidade. Argumenta-se a favor de um projeto educacional transformador, que torne acessível aos sujeitos com deficiência formas conscientes de desenvolvimento da atividade coletivamente organizada/planejada, sustentando modos de participação efetiva nas múltiplas dimensões da vida associada, perspectivada, colaborativa.

Inclusão de pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho: uma revisão

“…Receber, quando criança, uma educação que permita ampliação do seu desenvolvimento cultural e psíquico, favorece a educação social laboral para um futuro de participação ativa na dimensão do trabalho e nas formas de colaboração coletiva, dentro de um pensamento de trabalho como princípio educativo. A atividade laboral propicia a participação na transformação social (Dainez & Freitas, 2018). Existe estreita relação entre a educação inclusiva e a inclusão laboral.…”

“…A sustentabilidade da inserção laboral da pessoa com deficiência visa reduzir o assistencialismo, pois o próprio assistencialismo se ancora no princípio da improdutividade social (Rodrigues & Coutinho, 2015;Dainez & Freitas, 2018). No âmbito da responsabilidade social das empresas, é preciso reforçar a relação entre o retorno financeiro e o valor moral perante a sociedade (Hipólito, 2016).…”

Defectologia e Educação Escolar: implicações no campo dos Direitos Humanos

“…Com efeito, a educação social referenciada à atividade laboral, portanto, à vida, configura-se nessa perspectiva como instância de participação significativa e prospectiva da pessoa com deficiência nas relações e produções humanas. Ao provocar a emergência de formas conscientes de de senvolvimento da atividade coletivamente organizada e planejada, ela viabiliza modos de participação efetiva nas múltiplas dimensões da vida associada (Dainez;Freitas, 2018).…”