Este estudo teve o objetivo de conhecer a autopercepção de saúde e o perfilde idosos de um município de pequeno porte no sul do Brasil, com vistas a identificarfatores de risco que indicam vulnerabilidades nessa população. Foi realizado um estudotransversal de caráter descritivo com 60 idosos. Utilizou-se um questionário composto porquestões de identificação e a pergunta: “Em comparação com outras pessoas da sua idade,como considera seu próprio estado de saúde?” Também foi aplicada a Escala Brasileira deInsegurança Alimentar. Os resultados demonstraram que 76,67% eram do sexo feminino,apenas 23,33% viviam sozinhos, 95% possuíam ensino fundamental incompleto e 85%viviam com a renda proveniente da aposentadoria. A autopercepção de saúde é consideradaboa e muito boa por 60%. A prevalência de segurança alimentar e nutricional é de81,7%. Os resultados permitiram observar que a maior parte dos idosos dispõe de recursosindividuais, sociais e programáticos para o enfrentamento da vulnerabilidade. Porém, umaparcela se apresenta mais vulnerável, o que indica a necessidade de intervenções sociais nãoapenas para aumentar a longevidade, mas para melhorar a qualidade de vida dos idosos.