Introdução: O câncer de mama, patologia mais comum entre as mulheres, promove lesão nas estruturas das células ductais e lobulares da mama, assim como no tecido mamário adjacente e sistema linfático. A mastectomia é o procedimento padrão para a retirada do nódulo maligno e áreas acometidas, no qual a cirurgia desenvolve complicações físicas e funcionais. A fototerapia é um dos recursos fisioterapêuticos utilizados para minimizar os problemas ocasionados, oferecendo uma melhora na qualidade de vida das mulheres mastectomizadas. Objetivo: Descrever os possíveis efeitos da fototerapia nas complicações físicas pós-mastectomia. Método: Realizouse uma revisão sistemática nas bases de dados PubMed, LILACS, PEDro, SciELO, Bandolier, EBSCO, Clinical Evidence, MEDLINE e Biblioteca Cochrane no período de 2008 a 2018. Resultados: Dos 87 artigos encontrados, apenas seis preencheram os critérios de inclusão, nota superior de 5/10 na Escala PEDro, sendo detalhados nesta revisão. A fototerapia promoveu diminuição da dor em ombro, diminuição do volume e circunferência do linfedema no membro superior, regulação do sistema linfático e imunológico. Conclusão: Conclui-se que a fototerapia aplicada nas complicações pós-mastectomia mostrou ser uma terapêutica segura em pacientes oncológicos, sugerindo melhora sobre os aspectos da funcionalidade do indivíduo e sua qualidade de vida.