“…Estão associados à fundação de partidos de esquerda no Cariri; movimentos em torno da moradia, educação e saúde; militância em bairros populares; experiências de trabalho junto a Cáritas-Diocesana; Comissão Pastoral da Terra; movimentos negros, entre outros. A partir de meados da década de 1990, a circulação de pessoas vinculadas às universidades públicas e particulares na região possibilitou a articulação de novas redes entre feminismos fora da região e os movimentos de mulheres que ocorriam ali anteriormente, em patente exemplo de oxigenação das militâncias locais (ZANOLLI;FACCHINI, 2012). A sequência de morte violenta de mulheres entre os anos 2001 e 2003 (MARQUES, 2013) e as lutas pela abertura das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher, dentre outros equipamentos públicos de combate à desigualdade de gênero na região, rearticularam esses movimentos, estabelecendo uma rede de apoio às mulheres vítimas de violência nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte.…”