ObjetivoDescrever o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a triagem neonatal.MétodosTrata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo realizado com 122 profissionaisde saúde (57 enfermeiros, 57 técnicos de enfermagem e 8 médicos) que trabalhavamnas Unidades Básicas de Saúde de Uberaba, Minas Gerais. Os participantes responderama um questionário semiestruturado e os dados foram analisados de forma descritiva.ResultadosHouve predomínio do sexo feminino (93,5%) e idade média de 39 anos. Quanto àsdoenças detectadas pela triagem neonatal, a fibrose cística e anemia falciforme foram citadas por 89,4% dos participantes, a fenilcetonúria e hipotireoidismo congênitopor 78,9% e 75,6%, respectivamente, e a hiperplasia adrenal congênita por 43,1%.Apenas 24,4% dos participantes mencionaram a deficiência da biotinidase. A maioriados participantes (aproximadamente 90.0%) citaram que a triagem neonatal dever serrealizada entre o terceiro e o sétimo dias de vida do neonato e que sua finalidade éa detecção de doenças tratáveis. Quanto ao momento ideal para orientações sobre atriagem neonatal, a maioria citou o pré-natal (74,8%) seguido pela alta hospitalar e antesda coleta do exame, com valores de 43,1% cada. Cerca de 30.0% dos participantesnão sabiam para onde encaminhar as amostras após a coleta e 70.0% não realizaramreciclagens sobre o assunto.ConclusãoOs resultados mostram um conhecimento insuficiente sobre triagem neonatal. Essa lacunapoderia ser preenchida com ações de educação continuada, que proporcionariam umamelhora na qualidade da assistência prestada ao binômio mãe/filho.