Conhecimentos, atitudes e práticas de pessoal de saúde sobre aleitamento materno

A prática da amamentação na região norte do município de Londrina - PR

“…No que diz respeito às vantagens para a mãe que amamenta, estudos (Cavalcanti, 1982;Giugliani, 1994;OMS, 1979;Savage King, 1997) revelam que o aleitamento possibilita: a) involução uterina pós-parto mais rápida, b) proteção contra anemia (amenorréia pós-parto mais prolongado), c) menor incidência de câncer de mama e de ovário, d) anticoncepção, assinalando que a mulher que não voltou a menstruar com um bebê menor de 6 meses em aleitamento materno exclusivo tem uma margem de 98% de segurança contra a nova gravidez (Huffman e Labbok, 1994;Gross, 1991;Vekermans, 1997;Shelton, 1990). Outros beneficios são considerados nos estudos, tais como: a) simplicidade e conveniência, pela pronta disponibilidade do leite e facilidade de administração, b) custo considerado freqüentemente gratuito (dependendo de serem ou não consideradas as calorias suplementares que a mãe lactente deve ingerir, da qualidade dos alimentos suplementares e da compra ou não de acessórios diversos), c) satisfação emocional.…”

“…A atuação dos serviços de saúde tem sido reiteradamente apontada como um dos fatores responsáveis pelo declínio da amamentação (Thomson, 1975;OMS, 1979;Cavalcanti, 1982;Tudisco e col., 1984;Megale e col., 1985;Souza e col., 1991;MS, 1991 a A amamentação prolongada em famílias pobres tem sido associada à dificuldade na aquisição de leites industrializados e outros fatores de ordem social. Thomson ( 1975) e Issler ( 1977) apontam uma associação significativa entre duração de aleitamento e baixa renda.…”

“…Muito se tem falado da importância da capacitação de profissionais da saúde na promoção do Aleitamento Matemo, sendo ressaltada em estudos (OMS, 1979;Cavalcanti, 1982;MS, 1991 a;Toma, 1998) De maneira geral, o médico, possuidor de maiores conhecimentos em relação ::1 saúde, tem mostrado pouco envolvimento no processo de educação da população.…”

Dificuldades iniciais na amamentação: enfoque fonoaudiológico

“…Segundo (BADER 1976;CAVALCANTI 1982;MONTEIRO e col. 1987aMONTEIRO e col. , 1987bRÉA 1989;GOLDENBERG 1989;RÉA 1990;SEGALL 1996).…”

“…Anteriormente constituída por mais membros, de modo mais extenso, a família passa a estruturar-se em núcleos menores, constituída somente pelo pai, mãe e filho(s), deixando de receber influências de parentes mais experientes na prática da alimentação e em especial do aleitamento materno. (BURALLI 1986;GOLDENBERG 1989 1971;CAVALCANTI 1982;BURALLI 1986;BADER 1976;GOLDEMBERG 1989;RÉA 1990;SEGALL 1996) RÉA (1989) Outro aspecto crítico refere-se ao grau de ansiedade e/ou estresse em que a mãe se encontra. Seja, pela falta de experiência ou de um relacionamento com um companheiro que lhe dê apoio, ou pela falta de outras pessoas que lhe ajudem no puerpério, ou ainda por problemas psicológicos pessoais relacionados a gravidez, a mãe poderá ficar muito ansiosa nessa fase inicial.…”