RESUMOObjetivo: descrever o conhecimento de alunas universitárias sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); verificar se o acometimento por IST interferiu no aporte de conhecimento acerca dessas doenças. Método: pesquisa quantitativa, seccional, desenvolvida na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, com 298 alunas do primeiro período dos cursos da universidade nos meses de agosto a dezembro de 2012. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da universidade sob o protocolo 2.087. Utilizou-se questionário com questões relativas ao conhecimento e atitudes acerca das IST. Resultados: as IST mais citadas pelo grupo são AIDS, sífilis e gonorreia, evidenciando um déficit de conhecimento e, consequentemente, atitudes e práticas de risco. As alunas acometidas por alguma dessas infecções demonstraram maior conhecimento sobre as IST. Conclusão: as universitárias possuem algumas informações sobre as IST, porém incipientes. Há necessidade de implementar atividades de educação em saúde voltadas a esta população que apresenta grande vulnerabilidade. Palavras-chave: Doenças sexualmente transmissíveis; saúde da mulher; educação em saúde; comportamento sexual.
ABSTRACTObjective: to describe female university students' knowledge of sexually transmitted infections (STIs) and to ascertain whether contracting an STI interfered in the knowledge they showed of these diseases. Method: in this quantitative, cross-sectional study, conducted at the Federal University of the Triângulo Mineiro, a questionnaire relating to knowledge and attitudes about STIs was applied, from August to December 2012, to 298 first-semester female university students. The study was approved by the university's research ethics committee under protocol 2,087. Results: the STIs most cited by the group were AIDS, syphilis and gonorrhea, revealing a knowledge deficit and, consequently, risk attitudes and behaviors. Students who had contracted such infections showed greater knowledge about STIs. Conclusion: the female university students had some information about STIs, however incipient. There is a need to implement health education activities directed to this population, which displays great vulnerability.