Na formação de um médico veterinário o estudo da anatomia dos animais domésticos se faz indispensável para o exercício da profissão. Para que a anatomia seja ensinada faz-se o uso de diversas metodologias com o objetivo de proporcionar uma experiência anatômica mais próxima do real possível. A metodologia mais comum consiste no estudo de cadáveres conservados, porém, para que haja qualidade nestas peças são necessárias conservações que proporcionem estruturas em boas condições e existem diversos métodos de conservação. Cada técnica difere quanto à: sensação tátil, olfativo, visualização da peça anatômica e suas estruturas. Este estudo teve como objetivo comparar a técnica de glicerinação com a de formalização seguida de salinização. Para realização do projeto, na presente metodologia, foram utilizados dois cadáveres que foram conservados pelos métodos de glicerinação e formalização, que foram então avaliados por alunos de medicina veterinária que por meio de um questionário. Neste questionário avaliou-se a visualização, consistência e odor. Os resultados obtidos nos questionários foram analisados estatisticamente (p <0,05). No quesito visualização, o método de glicerinação obteve a média de 7,9, enquanto que a formalização obteve média 7, no quesito consistência a glicerinação obteve média 7 e a formalização média 5,9, no quesito odor a glicerinação obteve média 2.9 e a formalização 5,7, nesta última escala, quanto mais próximo de 0 menor é a irritação à mucosa nasal. Conforme a comparação das médias comprovou-se que o método de glicerinação é a melhor opção para estudo da anatomia em comparação a peças formolizadas.