O trabalho teve como objetivo desenvolver e validar uma escala de liderança tóxica para o contexto brasileiro. Foi adotada como base conceitual a liderança tóxica, discutindo seus conceitos e investigando esforços anteriores de mensuração. No procedimento metodológico adotou-se a pesquisa quantitativa, realizada por meio de levantamento (survey) e tratada por intermédio das técnicas estatísticas de análise fatorial exploratória e análise fatorial confirmatória, com modelagem de equações estruturais. Sendo assim, em um primeiro momento foi realizado um esforço de junção e comparação de três escalas desenvolvidas previamente: Schmidt (2008), Çelebi, Güner e Yildiz (2015) e Yavaş (2016). O modelo inicial foi traduzido e revisado junto a um júri de especialistas. Como resultado, obteve-se um modelo com 38 assertivas distribuídas em três construtos, que foram validados pelos índices de adequação dos modelos das técnicas empregadas e, portanto, capaz de avaliar a toxicidade de lideranças e sua influência sobre o comportamento de liderados.