O estudo da disciplina de anatomia exige do aluno alta capacidade de atenção e manutenção da concentração para o alcance do aprendizado em sua totalidade, tornando-se um processo laborioso e extenuante devido à sua intrincada riqueza de detalhes. Tal fato corrobora para a dispersão da atenção do aluno e o fatigante empenho do docente em tentar prender a atenção dos mesmos durante o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, ferramentas tecnológicas visam ampliar as possibilidades das práticas pedagógicas contribuindo para o maior envolvimento do discente ao atribuir a autonomia do processo de aprendizagem. Na modernidade, novas tecnologias são implementadas como auxiliadoras da sala de aula, pois permitem o enriquecimento do conteúdo aplicado pelo professor aos alunos. O presente artigo tem como objetivo averiguar a existência de evidências científicas relacionadas ao uso da tecnologia para o ensino da anatomia através da busca ativa em plataformas de pesquisa científica. Foram encontrados 180 artigos relacionados com as palavras-chave selecionadas e dispostos em quadros de análise entre os anos de 2008 a 2018, nas línguas inglês, português e espanhol. Destes, 9,4% artigos foram selecionados para a leitura integral dos seus respectivos resumos e deste; 41,17% foram selecionados para a leitura integral. Os principais temas encontrados foram a interferência da tecnologia do ensino da disciplina de anatomia, a comparação entre o método tradicional de ensino e a metodologia associada ao uso de realidade virtual e simulação e a motivação dos alunos diante da possibilidade do uso de novas tecnologias em processos de ensino-aprendizagem. Os resultados demonstraram que existem fortes evidências de que o uso de recursos tecnológicos estreita as relações de alunos e professores, uma vez que o processo se torna mais lúdico e integrativo ao passo que torna o aluno autônomo de seu próprio direcionamento em sala de aula, reduzindo a exaustão inerente ao estudo da disciplina em seu modo tradicional.